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Bolsa de capacitação poderá pagar até R$ 300 a estudantes, declara Guedes

Projeto Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) será voltado para quem está fora do mercado de trabalho e sem frequentar a escola ou universidade.



O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que pretende implementar um novo programa de incentivo a jovens estudantes brasileiros, na oferta de cursos de capacitação. Segundo ele, a ideia é garantir o pagamento de uma bolsa no valor de até R$ 300 durante o período da formação profissional.

A novidade foi divulgada neste domingo, 2 de maio, durante entrevista ao jornal O Globo. Conforme explica a publicação, um nome para o programa até já foi escolhido: Bônus de Inclusão Produtiva (BIP).

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“Da mesma forma que você dá R$ 200 para uma pessoa que está inabilitada para receber o Bolsa Família, por que não pode dar R$ 200 ou R$ 300 para um jovem nem-nem? Ele nem é estudante nem tem emprego. É um dos invisíveis. Por que eu não posso dar R$ 200 ou R$ 300? Estou pagando para uma empresa treiná-lo. Eu vou dar R$ 300”, disse Guedes.

Na fala do ministro, jovens “nem-nem” são aqueles que estão fora do mercado de trabalho e sem frequentar a escola ou universidade. A expressão se refere basicamente à faixa de pessoas que se encontra à margem das atividades produtivas do país. Para Guedes, é necessário de alguma forma incluir esses cidadãos na engrenagem da economia brasileira.

Pronatec

A proposta de oferecer bolsas de estudo em curso técnicos não é exatamente nova. Isso porque, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, já existia o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), atualmente chamado de Bolsa Formação.

Por meio de parcerias, o governo disponibiliza bolsas de estudo destinadas a estudantes do ensino médio, trabalhadores, beneficiários de programas de transferência de renda e jovens que tenham concluído o ensino médio em escolas públicas, no aumento da sua capacitação profissional.

Os aprovados no programa recebem ajuda de custo e, dependendo do caso, quantias em dinheiro para continuar frequentando as aulas. Vale destacar que a oferta do benefício é condicionada à frequência dos estudantes.

Sem muitas informações, Guedes não explicou em que condições o BIP se difere do Bolsa Formação. Sendo assim, resta aguardar os próximos passos do governo em relação ao programa.

Auxílio emergencial pode ganhar mais parcelas

Além de tratar sobre o programa para jovens, o BIP, Guedes também falou sobre as chances de o governo estender os pagamentos do auxílio emergencial 2021.

“Isso pode acontecer. Tem recursos já separados para isso. O que a gente sabe é que quando ele acabar, ele tem que aterrissar no Bolsa Família mais robusto e permanente. Tem que ser bem financiado”, declarou.

Até o momento, após aprovação da PEC Emergencial, o governo se comprometeu a repassar 4 parcelas do benefício, com valor médio de R$ 250.

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