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Bolsonaro estuda reajustar salário de servidores em 2022

Medida vai contra a inicialmente adotada no ano passado, que congelou salários do funcionalismo público. Custo será de R$ 15 bilhões.



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretende reajustar o salário de servidores públicos a partir de 2022. De acordo com apurações feitas por Adriana Fernandes, colunista do Estadão, o chefe do executivo solicitou ao ministro Paulo Guedes um aumento de 5% nas folhas.

O custo dessa correção pode custar R$ 15 bilhões a mais aos cofres públicos do país. A medida vai contra a inicialmente adotada no ano passado, quando o Congresso aprovou o congelamento de salários no funcionalismo público até dezembro deste ano. A solicitação de Bolsonaro em reajustar os valores é vista como estratégia política para recuperar a popularidade diante das eleições de 2022.

A correção dos salários de servidores pode se tornar real caso seja implementada a partir do ano que vem. O motivo está em uma lei vigente que congela toda e qualquer mudança associada a ganhos no funcionalismo público atualmente. Por outro lado, o projeto sobre as diretrizes orçamentárias de 2022 autorizam o reajuste, que poderá abrir caminho para a nova medida.

Reajuste do Bolsa Família

Além do reajuste salarial, outro passo nos planos do presidente é o reajuste do Bolsa Família, confirmado na última terça-feira, 15. Segundo Bolsonaro, o aumento do benefício já está “praticamente acertado” e garantirá um novo valor médio, indo de R$ 190 para R$ 300.

“Tivemos uma inflação durante a pandemia no tocante aos produtos da cesta básica em torno de 14%. Sei que teve item que subiu até 50%, sabemos disso. E o Bolsa Família, a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro. Para sair em média de 190 para, um pouco mais de 50%, seria 300 reais. É isso que tá praticamente acertado aqui”, declarou Bolsonaro durante entrevista para a SIC TV, de Rondônia.

Ainda de acordo com a colunista Adriana Fernandes, o chefe do executivo terá de fazer escolhas se quiser atender a regra do teto de gastos públicos. Ao longo dos próximos meses, ele precisará decidir entre os valores para o Bolsa Família, reajuste dos servidores, além de investimentos em obras públicas. Tudo sem correr o risco de ultrapassar o limite orçamentário.

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