Integrantes do governo federal estão discutindo uma nova prorrogação do auxílio emergencial, embora essa possível extensão não tenha sido confirmada oficialmente. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o plano é liberar novas parcelas do benefício, mas sem permitir a realização de novos cadastros.
Em publicação recente, o jornal afirma que a proposta que ganhou mais força no Ministério da Economia é a de prorrogar o auxílio por mais dois meses, o que deixaria o fim dos pagamentos para setembro. Mas mesmo com a prorrogação, a pasta não planeja incluir novos beneficiários.
Sem novos cadastros, o pagamento de mais duas cotas do auxílio não geraria um aumento no custo atual do programa, que hoje atende cerca de 39 milhões de brasileiros. De acordo com a imprensa, as novas parcelas custariam em torno de R$ 18 bilhões aos cofres públicos.
Além da manutenção do número de beneficiários, o valor das parcelas deve continuar o mesmo: de R$ 150 a R$ 375, de acordo com a composição familiar do aprovado. Recentemente, o Presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que o auxílio é “muito para quem paga e pouco para quem recebe”, afirmando que o dinheiro deve ser usado apenas como um complemento de renda.
Esses planos afetam diretamente a vida dos cidadãos que não estão recebendo o benefício. A expectativa do governo é finalizar o auxílio emergencial ao mesmo tempo em que lança o Bolsa Família reformulado, o que significa que milhões de brasileiros ainda devem ficar sem ajuda financeira por mais alguns meses.
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