Os aumentos consecutivos nos preços dos combustíveis têm assustado os brasileiros e levado milhares a deixaram o carro na garagem. Em vários estados, a gasolina é vendida por mais de R$ 7 o litro, mas o derivado de petróleo chegou a ser encontrado a quase R$ 9 em uma capital do país.
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A capital em questão é Curitiba, no Paraná. Esse é possivelmente o valor mais caro cobrado por um litro de gasolina por posto do Brasil.
Os preços voltaram a subir após a Petrobras anunciar um novo aumento no combustível vendido em suas refinarias. O reajuste foi de 7,19% para a gasolina, que agora é repassada a R$ 2,98 para as distribuidoras.
Segundo a estatal, as novas altas “refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.
A Petrobras, que também elevou o gás de cozinha em 7,22% na mesma ocasião, afirmou que o aumento ocorreu após 58 dias de estabilidade nos preços.
Bolsonaro não quer dar “canetada”
Sobre os reajustes mais recentes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não quer congelar os preços de forma arbitrária. Ele também disse que não pode “rasgar contratos”, uma referência à política de preços da estatal.
“Reclamam do Brasil, aumento do preço de mantimentos, de combustível. Ninguém faz isso porque quer. Não tenho poder sobre a Petrobras. Não vou na canetada congelar o preço dos combustíveis. Muitos querem, mas já tivemos experiência de congelamento no passado”, disse Bolsonaro.
