O governo federal solicitou ao Congresso Nacional um crédito especial no valor de R$ 2,8 bilhões. O intuito é garantir que o Ministério da Cidadania consiga pagar duas parcelas do auxílio emergencial aos pais solteiros.
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De acordo com a pasta, serão beneficiados com as parcelas extras cerca de 1,283 milhão de famílias monoparentais, chefiadas por homens sem esposa ou cônjuge. A medida busca cumprir uma determinação do Congresso após derrubada de um veto do presidente Jair Bolsonaro em julho de 2020.
Isso porque, quando foi renovado, o auxílio emergencial em dobro previa o pagamento de cinco parcelas de R$ 1.200 para homens e mulheres chefe de famílias monoparentais, que possuem apenas a mãe ou o pai como provedores. O que o presidente fez foi vetar o pagamento em dobro para os pais, optando dar o benefício apenas para famílias chefiadas por mulheres solteiras.
Agora, com a derrubada do veto, a previsão é pagar o retroativo aos pais chefes de família. O Ministério da da Cidadania ainda não definiu o valor exato das parcelas do auxílio emergencial extra. No entanto, o homem solteiro que recebeu apenas 5 parcelas de R$ 600 no ano passado pode receber a diferença dos valores, que deve atingir a casa dos R$ 3 mil.
Pagamento de parcela extra do auxílio a pais solteiros
Segundo o governo, o pagamento das rodadas deve acontecer ainda em dezembro para quem se cadastrou no auxílio emergencial através do site ou app Caixa Tem.
No caso dos homens monoparentais que fazem parte do Auxílio Brasil, ou são inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), as duas cotas complementares serão repassadas em janeiro de 2022.
Até o momento, não é possível verificar nos canais do governo quem tem direito ao pagamento extra do auxílio emergencial. Ademais, nenhum calendário oficial ainda foi divulgado.