A Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados aprovou o PLN 43/21 que prevê a liberação de um crédito especial de R$ 2,8 bilhões. O intuito é custear o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial, encerrado em outubro deste ano.
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“A abertura visa incluir nova categoria de programação no orçamento vigente, com o objetivo de viabilizar, no âmbito da Administração Direta do Órgão, o custeio do ‘Auxílio Emergencial de Proteção Social a Pessoas em Situação de Vulnerabilidade, Devido à Pandemia da Covid-19′”, explicou a Secretaria Geral assim que o pedido de cota extra foi anunciado.
Rumores apontam que os recursos recém-aprovados serão destinados ao pagamento de um benefício complementar aos homens chefes de família que criam seus filhos sem a ajuda de companheira ou cônjuge. Trata-se do repasse retroativo das cotas extras que somente mulheres monoparentais receberam durante a pandemia.
Auxílio para pais solteiros
Em 2020, durante os pagamentos das cinco primeiras rodadas do auxílio emergencial, enquanto o público geral recebia apenas uma cota no valor de R$ 600, mães chefes de família tinham direito à duas cotas, com o valor em dobro de R$ 1,2 mil.
Na ocasião que ficou decido o que cada beneficiário receberia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) optou por vetar o pagamento de duas cotas também para pais solteiros, que receberam apenas cota única.
Entretanto, em junho deste ano, o Congresso Nacional derrubou a decisão de Bolsonaro, o que permitiu a liberação dos pagamentos retroativos.
Sendo assim, considerando o complemento de R$ 600, bem com as cinco parcelas retroativas, cada cidadão poderá receber até R$ 3 mil em atrasados do auxílio emergencial. E estimativa é de que 940 mil homens monoparentais tenham direito a esse saldo extra.