Investir dinheiro está se tornando cada vez mais importante, especialmente em meio à situação econômica complicada do país. Para quem quer fugir do Imposto de Renda, existem várias opções de aplicações isentas, voltadas para os mais diversos objetivos e bolsos.
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Antes de mais nada, é preciso conhecer as características de cada uma delas para investir com mais segurança. Em algum nível, todos retornam benefícios ao governo, geralmente aplicados na manutenção do país.
Especialistas recomendam que quem não tem experiência escolha uma dessas opções para entrar no mercado. A seguir, conheça seis investimentos isentos de Imposto de Renda.
1. Poupança
A tradicional caderneta de poupança é a mais popular entre os brasileiros. Praticamente sem riscos, ela rende entre 2,5% e 4,5% ao ano, de acordo com a taxa Selic em vigência. Entre todas as opções desta lista, a poupança é a que tem a menor rentabilidade.
2. LCA e LCI
A Letra de Crédito do Agronegócio e a Letra de Crédito Imobiliário também possuem baixo risco e funcionam como uma espécie de empréstimos aos bancos. O retorno é pago em forma juros fixos durante todo o período da aplicação. Seu objetivo é ajudar o governo a captar dinheiro para investir nos respectivos setores da economia.
A LCA e a LCI podem ser definidas por cada instituição financeira (pós-fixadas) ou atreladas à taxa de CDI (pré-fixadas). Nesse segundo caso, elas rendem entre 5% e 7%. Essa é uma alternativa de médio e longo prazo, já que a Letra precisa ser mantida até sua data de vencimento.
3. CRI e CRA
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários ou do Agronegócio oferecem um risco um pouco maior, e servem para ajudar empresas dos respectivos setores que precisam pagar investimentos mais altos. Eles são emitidos por companhias de seguros e só podem ser resgatados na data de vencimento.
Sobre quem garante seu valor, ou seja, o lastro de cada um deles, o CRI é lastreado em imóveis ou créditos imobiliários. Já o CRA é lastreado em recebíveis originados de negociações entre produtores rurais e cooperativas ou empresários do agronegócio.
4. FIIs
Os Fundos de Investimentos Imobiliários têm maior liquidez que a maior parte das opções desta lista. Eles se caracterizam por pequenas cotas de estruturas do setor, como lajes corporativas, galpões, shoppings, hospitais e outros.
Para investidores com até 10% das cotas de cada fundo ou que negociam com mais de 50 cotistas, não é preciso declarar IR.
5. Debêntures incentivadas
Quando precisam de fundos para se desenvolver, as empresas podem emitir debêntures incentivadas pelo governo. Esses ativos são vendidos no formato de títulos de dívidas e geram juros a longo prazo.
O investidor pode adquirir debêntures pré-fixadas pela instituição financeira, pós-fixadas sobre a taxa do CDI ou do IPCA, ou ainda em formato híbrido.
6. Ações em Swing Trade
O investidor que vende ações com o valor total de até R$ 20 mil não precisa declarar no IR. No entanto, as vendas não podem fazer parte de operações Day Trade, sendo consideradas operações comuns.