Um nova parcela do auxílio emergencial foi depositada na conta de milhares de cidadãos brasileiros. Para ter acesso a ela, o beneficiário do programa precisa ser pai de pelo menos um filho menor de idade, além de cuidar dele sem a ajuda de cônjuge ou companheira(o).
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Esse pagamento é retroativo a 2020, quando as mães chefes de famílias monoparentais tiveram direito ao auxílio em dobro. Por decisão do presidente Jair Bolsonaro, os homens que estavam na mesma situação não receberam dobrado.
Após o Congresso Nacional derrubar o veto presidente, o governo federal decidiu pagar os valores retroativos. Agora, cada pai solteiro terá direito a um repasse de R$ 600 até R$ 3 mil, de acordo com o número de parcelas que recebeu anteriormente.
Segundo dados do governo, cerca de R$ 2,4 bilhões serão pagos a 823,4 mil beneficiários. Os valores são referentes às cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial.
O repasse está sendo feito pela Caixa Econômica Federal, pelo aplicativo Caixa Tem. Se você tem direito, basta consultar a ferramenta.
Auxílio emergencial foi prorrogado?
Embora muitos brasileiros tenham criado novas esperanças com a liberação dos retroativos, não há previsão de prorrogação do programa. De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, não existe nenhuma perspectiva no momento sobre novas rodadas do benefício.
O chefe da pasta reforçou em suas redes sociais que o foco agora é o Auxílio Brasil, iniciativa que entrou no lugar do extinto Bolsa Família.
“Não dá pra comparar o Auxilio Brasil com o Emergencial. O Auxílio de 2020 não era permanente e cobria também autônomos num momento que estados e municípios decretaram lockdown. Foi um reparo emergencial”, afirmou.
“O Auxílio Brasil dobrou o valor e incrementou o número de beneficiários de um programa continuado de transferência de renda. Essa foi a determinação do presidente Jair Bolsonaro. O resto é distorção da realidade”, finalizou.