O Governo Federal se comprometeu a pagar o valor mínimo de R$ 400 para cada família beneficiária do Auxílio Brasil. Mas a promessa não foi cumprida em novembro, primeiro mês do programa, o que gerou a expectativa de um pagamento retroativo da diferença.
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Para a frustração de milhões de brasileiros, o ministro da Cidadania, João Roma, confirmou na última semana que isso não ocorrerá. Em entrevista ao UOL, ele deixou claro que a possibilidade ficou no passado.
“A tramitação da PEC (dos precatórios) só se concluiu em dezembro”, justificou.
De acordo com Roma, o foco agora é levar o benefício a mais de 17 milhões de famílias em janeiro. Neste mês, o Ministério da Economia incluiu cerca de 2,7 milhões de pessoas na folha de pagamento do programa.
Valor mínimo de R$ 400
O benefício de R$ 400 está garantido até dezembro de 2022 pela PEC dos Precatórios, que liberou recursos do Orçamento para serem aplicados no Auxílio Brasil. A medida adiou o pagamento de dívidas da União para as quais não há mais possibilidade de recurso.
“Todas as ações do governo tem avaliação da população. Isso [o Auxílio Brasil] amplia, obviamente, a aceitação do governo, consequência de uma política pública, o que é diferente de ação eleitoreira”, disse o ministro, negando que a medida tenha relação com a campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.