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Pesquisa brasileira caminha para oferecer tratamento ao vitiligo

Pesquisadores goianos da UFG conseguiram desenvolver tratamento que recupera áreas manchadas da pele, afetadas pelo vitiligo.



A mama-cadela é um fruto nativo do cerrado e vem sendo estudado por mais de 10 anos como um possível combatente do vitiligo. Pesquisadores da Universidade Federal do Goiás (UFG) já obtiveram diversos resultados positivos como resposta ao tratamento da doença por meio da mama-cadela. Os pacientes que participam dos testes, precisam utilizar produtos tópicos, como pomadas e cremes, além de comprimidos por via oral.

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O que é vitiligo?

O vitiligo é caracterizado como uma doença que causa a morte das células responsáveis pela pigmentação da pele. Ou seja, é como se a coloração da pele simplesmente fosse deixando de existir, até atingir um tom esbranquiçado bem claro. O que mais gera desconforto nos pacientes, é o fato da despigmentação ocorrer de forma fracionada.

Geralmente, o vitiligo atinge as extremidades do corpo, como mãos, pés, braços e pernas. Contudo, o corpo inteiro pode apresentar manchas sem coloração. Cabelos e o interior da boca também estão suscetíveis aos sintomas da doença.

Importante destacar que o vitiligo não é contagioso, então, não tem como alguém transmitir a doença para outras pessoas. Cada paciente acabou desenvolvendo o problema por questões da própria estrutura genética.

O que causa o vitiligo e quais as consequências?

Ainda não existe um consenso sobre as causas específicas do vitiligo, mas a maior parte dos especialistas acredita se tratar de uma doença autoimune. Muitos casos podem ter sido desenvolvidos por situações intensas de estresse ou trauma psicológico. Entretanto, a exposição excessiva ao sol e a hereditariedade também são fatores preponderantes.

As consequências da doença não trazem riscos potenciais à saúde física. Contudo, o vitiligo pode gerar um grande abalo psicológico no paciente, derivado das manchas que afetam a autoestima e a autoconfiança. Pacientes devem procurar ajuda psicológica para lidar com os sintomas.

Cura e tratamento

Atualmente, não existe uma cura para a doença, mas há possibilidades de tratamentos. Uma delas é a que está sendo desenvolvida pela UFG, como mencionado anteriormente. Os pacientes recuperam a pigmentação da pele após pouco tempo de terem iniciado o tratamento.

Aos poucos as manchas vão sumindo, com a recuperação das funções da pele de dentro para fora. O tratamento deve ser diário para os pacientes que participam da pesquisa. Em breve, o novo produto poderá estar disponível para ajudar a eliminar de vez o vitiligo de quem busca solução.




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