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Golpes no WhatsApp: biometria pode ser uma solução arriscada

Descobre por que o uso da biometria como forma de prevenir golpes no WhatsApp pode ser um risco ainda maior para o usuário. Empresas de telefonia teriam acesso aos dados.



Vários usuários do WhatsApp no Brasil têm relatado um golpe comum de sequestro de número. Na verdade, o criminoso se passa pela pessoa para pedir dinheiro para amigos e familiares dentro do aplicativo. Para conter a ação dos malfeitores e prevenir golpes no WhatsApp, uma das saídas é apostar na biometria. No entanto, essa pode ser a solução mais perigosa para o momento.

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O projeto de lei da ICASA (independente Communications Authority of South Africa) prevê o uso de biometria para troca de números. Isso é o que fazem as operadoras do país, como a MTN e a Vodocan. Sempre que o cliente solicitar a portabilidade, ele precisará usar dados biométricos. No entanto, essa saída para evitar golpes do WhatsApp demonstra apresentar algumas falhas.

Biometria para conter golpes no WhatsApp pode ser perigoso

Primeiro, entenda que os números de celular podem ser roubados para diversos fins, como: 

  • roubos;
  • transações financeiras;
  • fraudes;
  • golpes.

Isso ocorre já que o número de telefone costuma ser utilizado como uma das ferramentas de checagem para segurança. Na prática, não existe um método 100% eficiente proposto pelas operadoras para precaver os usuários. Inclusive, existem casos de corrupção nos quais os funcionários das empresas favorecem os criminosos, por exemplo.

Por isso, a ICASA propõe a associação da biometria com a troca de linha telefônica. A proposta foi protocolada nesta semana, mas não especifica qual seria o tipo de biometria. Afinal, dá para ser utilizada a digital, face, íris, voz etc. O problema está no fato de que as operadoras coletariam essa biometria dos usuários. Ou seja, elas teriam posse de um dado importante da segurança pessoal.

Profissionais do judiciário estariam isentos

De acordo com a ICASA, os profissionais que trabalham no poder judiciário seriam os únicos isentos do processo.

Fato é que o assunto é polêmico, uma vez que reforça a segurança contra a clonagem de número. Por outro lado, coloca um dado de segurança importante e individual na mão das empresas.




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