Para receber os benefícios sociais do governo federal, o ponto de partida de todo cidadão é fazer o Cadastro Único (CadÚnico). É o banco de dados do governo. Ou seja, por meio desse sistema são direcionados todos os recursos de auxílio para as famílias mais carentes.
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Além de criar o CadÚnico, os dados no sistema devem ser atualizados a cada modificação nas informações básicas do grupo familiar. Por exemplo, um novo emprego, nascimento ou morte de alguém da família.
Benefícios sociais
É por meio do CadÚnico que o governo federal direciona todos os benefícios sociais. Entre eles, o maior programa social hoje no país: o Auxílio Brasil. Mais de 18 milhões de famílias recebem o valor mínimo de R$ 400 todos os meses.
De acordo com o governo federal, a falta de atualização do CadÚnico pode levar ao bloqueio dos benefícios. Em alguns casos até mesmo a suspensão do pagamento.
Dessa forma, qualquer alteração deve ser comunicada. E se nada mudar na constituição da família, mesmo assim os dados têm que ser atualizados no prazo máximo de 2 anos.
Além do governo federal, os estados e municípios também utilizam as informações do CadÚnico para direcionar os benefícios sociais e pensar em políticas públicas. É assim que as famílias que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza garantem os principais auxílios em busca de uma melhor qualidade de vida.
Além do Auxílio Brasil, programas como a Tarifa Social de luz, Vale Gás e o Auxílio Emergencial pago nos meses mais críticos da pandemia tiveram como origem o CadÚnico. É a fonte de coleta das famílias mais necessitadas dos benefícios sociais. Veja quem pode se cadastrar no CadÚnico:
- renda de até R$ 550 (metade do salário mínimo) por mês por pessoa da casa;
- salário da família ser de até R$ 3.300;
- viverem na rua, de pobreza ou extrema pobreza.
Dessa forma, o cadastro, assim como a atualização, deve ser feito em uma unidade do Centro de Referência da Assistência Social.