Pode até parecer mentira, mas a verdade é que o número de empréstimos tem aumentado vertiginosamente em 2022. O mercado para quem procura crédito está aquecido e pode ser uma maneira de enfrentar a crise na economia. Se você está em busca de um empréstimo, saiba que o momento pode ser o melhor possível.
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Segundo um estudo realizado pela Boa Vista, a solicitação por crédito aumentou 6% já em 2021, na comparação com o ano anterior.
No segmento financeiro, a alta registrada foi de 18,1%, enquanto nos demais houve queda de 2,2%. Por outro lado, a Serasa Experian aponta que a alta pode ser ainda mais, e atingir a casa dos 19,4%. Seria a maior demanda por crédito registrada desde 2008.
Procura por empréstimo aumentou em 2021 e em 2022
De acordo com as informações, pessoas com renda de até R$ 500 foram as que mais buscaram por empréstimos no país. Se considerarmos apenas esse grupo de cidadãos, a procura por empréstimo cresceu 26,9%.
A divisão da demanda de empréstimo por região é a seguinte:
- Nordeste: 28,7%;
- Norte: 28,4%;
- Centro-Oeste: 21,4%;
- Sudeste: 17,1%;
- Sul: 12%.
Por que o número de empréstimos aumentou tanto?
Segundo os especialistas, o principal fator que gerou a maior adesão e procura por um empréstimo está no custo de vida. Segundo o Dieese, a cesta básica ficou entre 11,99% e 29,44% mais cara em 2022, por exemplo. A porcentagem exata depende do município em que a pessoa mora.
Para uma família que mora na cidade de São Paulo, o salário-mínimo necessário para a sobrevivência deveria chegar aos R$ 6,3 mil. Isso quer dizer que a renda mínima precisaria crescer 5,2 vezes em comparação com a atual (R$ 1.212).
A quantidade de pessoas com uma ou mais dívidas em aberto chegou aos 77,5% neste ano. O índice é uma marca histórica, sendo a maior já registrada. Ou seja, as pessoas estão precisando de crédito para tentar colocar a vida financeira em ordem, por mais desafiador que isso seja.
A expectativa é a de que os empréstimos continuem crescendo durante todo o ano atual. Foi o que apontou a Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).