O cranberry é uma fruta agridoce não tão fácil de encontrar no Brasil, mas que desempenha um excelente papel na melhora da memória e da função cerebral, além disso, o fruto da Airela também auxilia na diminuição do colesterol ruim, conforme mostram os dados divulgados pela Universidade East Anglia, no Reino Unido.
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As informações divulgadas revelam que o consumo de uma xícara de cranberry por dia pode oferecer uma série de benefícios para a saúde neurológica e, por consequência, previne doenças neurodegenerativas, especialmente entre aquelas pessoas com 50 a 80 anos de idade.
Benefício das frutas roxas e vermelhas
Conforme um dos principais autores do estudo, David Vauzour, um pesquisador da Escola de Medicina de Norwich, a demência é uma doença que deve afetar cerca de 152 milhões de pessoas no mundo inteiro nos próximos 28 anos. Uma vez que ainda não há cura para ela, é de extrema importância trabalhar os métodos de prevenção dessa condição.
Ainda de acordo com Vauzour, estudos mais antigos mostram que uma maior ingestão de flavonóides na alimentação está associada às taxas mais lentas da demência e do declínio cognitivo.
Nesse cenário, o cranberry é uma fruta rica em nutrientes que é reconhecida mundialmente por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Apesar dos estudos, ainda há uma grande dúvida em relação a como essa fruta e outras – de coloração vermelha ou roxa – podem ajudar.
Pesquisas e resultados em curto prazo
Uma equipe de estudantes da Universidade East Anglia analisou o impacto do consumo de cranberry durante 3 meses realizado por 60 pessoas consideradas saudáveis. Eles observaram os possíveis benefícios relacionados à função cerebral e ao colesterol.
O estudo se deu a partir de uma experiência onde 30 pessoas consumiram a fruta como um pó liofilizado enquanto as outras 30 fizeram uso de um placebo.
Os resultados mostraram que o consumo constante da fruta melhorou de forma significativa a memória dos participantes do estudo, especialmente em relação aos acontecimentos do dia a dia, a entrega do sangue ao cérebro e do funcionamento neural como um todo.
Além desse resultado, a análise mostrou também que houve uma redução bastante considerável do LDL, low density lipoprotein, que é o mesmo que “colesterol ruim” para nós.
Vauzour declarou também que os resultados desse estudo foram realmente encorajadores, especialmente se considerarmos que uma pequena intervenção com cranberry, que durou apenas 12 semanas, foi capaz de produzir melhoras significativas na função neural e na memória das pessoas.
Por fim, ainda com relação a esse tema, a equipe pretende realizar mais estudos sobre a fruta e a saúde neurológica, com o objetivo de fazer novas descobertas significativas.
