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Governo pode liberar bolsa-caminhoneiro e auxílio para taxistas; Entenda

Objetivo é evitar que o cenário de 2018, sob governo de Michel Temer, se repita.



O Ministério da Economia se mostrou favorável à liberação de uma bolsa-caminhoneiro com custo de R$ 1,5 bilhão ainda em 2022. Após novas negociações com o Congresso, também foi sugerido o pagamento de auxílio para motoristas de táxis e de aplicativos.

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Na avaliação da pasta, a liberação do subsídio ajudará os caminhoneiros a arcarem com o custo dos aumentos do diesel anunciados pela Petrobras. A concessão do auxílio voltou à discussão após ter sido aprovado recentemente o projeto que limita o teto do ICMS em 17% sobre combustíveis, gás natural, querosene de aviação, telecomunicações e transporte coletivo.

Para a equipe do ministro Paulo Guedes, a bolsa-caminhoneiro agiria como um “seguro barato” para manter a atividade econômica brasileira, evitando consequências maiores em caso de uma deflagração de greve.

O objetivo é evitar que o cenário de 2018, sob governo de Michel Temer, se repita. Na ocasião, a greve dos caminhoneiros afetou os abastecimentos de produtos em todo o Brasil, incluindo os combustíveis.

Espaço fiscal

De acordo com a equipe da Economia, para que a medida entre em vigor, é preciso que ela esteja dentro do espaço fiscal do teto de gastos. Pela regra, o governo possui um limite anual de despesas que compõe o orçamento com base na inflação. Para os auxiliares de Guedes, a bolsa-caminhoneiro pode ter um custo de R$ 1,5 bilhão.

Em março, senadores aprovaram a proposta que estabelecia o pagamento de um auxílio-gasolina de R$ 300 aos motoristas de baixa renda, além da ampliação do vale-gás para famílias carentes.

O custo estimado chega a R$ 3 bilhões e prevê beneficiar condutores autônomos, taxistas e motoristas de aplicativo com ganhos de até três salários mínimos de renda familiar mensal. Atualmente, a proposta segue em análise na Câmara dos Deputados.




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