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Greve dos caminhoneiros? Após novo aumento no diesel, líder da categoria manda recado

Wallace Landim, o Chorão, fala sobre o 'efeito dominó' que atinge a população com o novo aumento no preço do diesel.



A Petrobras anunciou um reajuste de quase 9% no preço do diesel vendido em suas refinarias. O aumento entra em vigor a partir desta terça-feira, 10, e já provocou respostas dos caminhoneiros, que dependem do combustível.

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Wallace Landim, o “Chorão”, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), projeta que a mudança deve gerar um efeito dominó sobre a inflação, que já pressiona a economia do país.

“Os caminhoneiros não sobrevivem mais se não repassarem os aumentos dos combustíveis para os fretes. Como liderança, essa é a nossa orientação para a categoria”, disse ele, que também foi o líder da greve da categoria em 2018.

Em nota, ele afirma que o novo aumento foi recebido com indignação. O presidente da Abrava também voltou a criticar a política de preços da Petrobras, que considera os preços internacionais do barril do petróleo e do dólar.

A alta no custo para o caminhão rodar também deve elevar os preços nos supermercados. “Mudou o preço na bomba a dona de casa já sente o aumento no dia seguinte na feira livre. Não é culpa do feirante ou do caminhoneiro, e sim do PPI da Petrobras”, completou.

Reajustes

Esse é o terceiro reajuste do diesel em 2022. Em março, a Petrobras também aumentou o preço da gasolina, ocasião que resultou na demissão do general Joaquim Silva e Luna do comando da companhia. Sob a gestão de José Mauro Coelho, essa primeira alta leva o valor do diesel de R$ 4,51 para R$ 4,91 o litro.




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