O score de crédito é uma ferramenta bastante utilizada pelos principais órgãos de proteção ao crédito do país, como o SPC, Serasa e Boa Vista. Ele funciona como um termômetro que avalia se a pessoa é boa em pagar suas contas ou se ela é de pouca confiança quando o assunto é quitar uma dívida.
Leia mais: Cadastro positivo: quem está cadastrado tem benefícios? Como entrar?
Para chegar na pontuação, que vai de 0 a 1.000, cada consumidor é avaliado com base no seu histórico de movimentações financeiras. Quanto mais alta a pontuação, maior é a capacidade de pagar uma dívida daquela pessoa. Nesse sentido, acaba sendo mais fácil conseguir um cartão, empréstimo ou financiamento.
No entanto, a regra de “pesos e medidas” também se aplica para quem possui pontuação baixa. Neste caso, por ser mais alto o risco de a pessoa não pagar um débito vencido, essa situação acaba inibindo a concessão de crédito pelos bancos, instituições e financeiras.
A solução então é melhorar os pontos para assim ter a situação financeira estabilizada e organizada. Além de pagar as contas em dia e sem atraso, existe o ditado de que colocar o CPF na nota aumenta o score de crédito. Mas será que isso é verdade?
Mito ou verdade: Colocar o CPF na nota aumenta ou atrapalha o score?
Na realidade, nenhum dos dois casos. O consumidor que deseja colocar o CPF na nota fiscal durante uma compra não terá seu score de crédito afetado ou melhorado. O que acontece é que os órgãos de proteção ao crédito não utilizam essa ferramenta para calcular a pontuação do termômetro da Serasa.
A inclusão do CPF na nota na verdade é uma forma de o governo de cada estado controlar a tributação fiscal do comércio, do ICMS e também contribuir no combate à prática de sonegar impostos.
O que de fato pode ajudar o consumidor a aumentar o score de crédito é: ter um cadastro positivo, ou seja, um histórico de bom pagador, quitar ou negociar dívidas que estão negativando o CPF, ter atenção com a frequência na hora de pedir crédito (pois a prática em excesso pode representar um descontrole nas finanças), além de estar sempre com os dados atualizados nos órgãos de proteção.