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Por que as roupas da C&A e Renner estão com preço da Zara?

Entenda as causas que levaram os preços de lojas do chamado "fast fashion" a atingirem valores de marcas consideradas de grife.



Eram outros tempos quando ir a uma loja de departamento, como a C&A e a Renner, era sinônimo de economia e acessibilidade. Após a retomada dos atendimentos das lojas no formato presencial, muitas pessoas levaram um susto com o aumento nos preços de roupas nesses estabelecimentos, que chegam a custar o que antes só se via em lojas como a Zara.

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Nesse aspecto, representantes da indústria têxtil e do varejo concordam que os valores de peças do vestuário estão, de fato, mais altos. Segundo eles, o motivo está relacionado diretamente com a inflação provocada pela pandemia e a mais recente guerra na Ucrânia.

Outro ponto levantado pelo setor inclui os lockdowns ocorridos na China. É de lá que a maior parte dos produtos do ramo se originam. As altas se aplicam tanto para roupas em geral, femininas, masculinas e infantis.

“Tudo subiu e nos últimos 12 meses o IPP (Índice de Preços do Produtor do Têxtil) ficou em torno de 20% para a confecção, e 11% para o vestuário. Foi quando houve a maior pressão de custos — que já vinha acontecendo, mas as indústrias estavam segurando o repasse ao consumidor”, esclarece Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil.

O que dizem as empresas em relação aos aumentos?

Questionadas sobre os aumentos consideráveis, empresas do chamado “fast fashion” disseram tentar conter os avanços nos preços. A Renner, em nota, disse que busca “absorver e reduzir” a subida da inflação, com investimentos em estoques mais enxutos e sem risco de excedentes.

A C&A informou que negocia diretamente com as tecelagens para evitar o acréscimo nos custos dos seus produtos. A empresa declarou ainda que tenta sempre manter valores competitivos e acessíveis, além de cupons de desconto e vantagens no cartão de crédito da loja.

Por último, a Riachuelo disse necessitar de menos importações, pois produz entre 65% e 70% do que vende em suas fábricas. Isso permite que a marca consiga equilibrar as contas e não repassar 100% dos custos aos consumidores.




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