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Você pode ter perdido: Itens da cesta básica disparam até 103% em um ano; Ministro de Minas e Energia exonerado; Governo reduz imposto de importação

Aumento de item da cesta básica chega a 103% em apenas um ano e governo decide cortar imposto de importação.



A inflação que reduz o poder de compra dos brasileiros ficou bem nítida em uma pesquisa recente do IBGE. Nos últimos 12 meses, quase todos os produtos da cesta básica apresentaram alta nos preços, chegando a 103,26% no caso do tomate.

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Na tentativa de reduzir os efeitos causados por novos aumentos nos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o comandante do Ministério de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Em seu lugar, Adolfo Sachsida assume o comando da pasta.

Outra notícia importante é nova redução das alíquotas de importação de vários itens da cesta básica. Veja mais detalhes nos destaques desta quinta-feira, 12.

Produtos da cesta básica sobem até 103% em um ano

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ontem uma pesquisa que mostra que o grupo de “alimentos e bebidas” foi o maior responsável pela alta de 1,06% na inflação registrada em abril. Ele representa 2,06% do total, mas chega a 18% quando considerados apenas itens da cesta básica.

O alimento da cesta básica que mais subiu entre março e abril, foi a batata inglesa (18,28%), seguida pelo tomate (10,18%). O segundo maior aumento nos componentes foi do leite longa vida, que disparou 10,31% em apenas um mês. Veja mais exemplos:

  • Batata-inglesa: 18,28%;
  • Leite longa vida: 10,31%;
  • Tomate: 10,18%;
  • Óleo de soja: 8,24%;
  • Farinha de trigo: 7,34%;
  • Feijão carioca: 7,10%;
  • Pão francês: 4,52%;
  • Café moído: 2,50%.

Considerando os últimos doze meses, as altas acumuladas variam de 8,06% (carnes) até 103,26% (tomate). O segundo item que mais encareceu no último ano foi o café, que subiu mais de 67%. O arroz foi o único a registrar queda, de 11,53%.

Ministro de Minas e Energia é exonerado

O comandante do Ministério de Minas e Energia, Bento Albuquerque, foi exonerado do cargo ontem, a pedido. Em seu lugar, o presidente Jair Bolsonaro nomeou o Adolfo Sachsida, que antes fazia parte do Ministério da Economia.

A troca ocorre após a Petrobras anunciar um novo aumento no preço do diesel, que desde a última terça-feira ficou 8,8% mais caro nas refinarias. O reajuste gerou ainda mais pressão sobre Bolsonaro a respeito da política de preços adotada pela estatal.

Segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor do diesel disparou 96% desde o início do mandato do atual presidente da República.

Adolfo Sachsida estava no comando da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Economia. O novo chefe da pasta de Minas e Energia também já passou pela SPE (Secretaria de Política Econômica).

“Agradeço ao Presidente @jairbolsonaro pela confiança, ao min Guedes pela apoio e ao min Bento pelo trabalho em prol do país. Com muito trabalho e dedicação espero estar a altura desse que é o maior desafio profissional de minha carreira. Com a graça de Deus vamos ajudar o Brasil”, escreveu Sachsida no Twitter após a nomeação.

Governo corta imposto de importação

O Ministério da Economia anunciou um novo corte nas alíquotas de importação de uma série de componentes da cesta básica, além de dois tipos de aço, ácido sulfúrico e do fungicida Macozeb. A pedido do setor da construção civil, também foram reduzidos impostos de tipos de vergalhões.

“Não reverte a inflação, mas os empresários pensam duas vezes antes de aumentar tanto o produto”, disse o secretário-Executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys.

As tarifas para carne de boi, carne de frango, trigo, farinha de trigo, milho em grão, bolachas e biscoitos e ficam zeradas. A medida entra em vigor nesta quinta e tem validade até o fim do ano.

“Com a escalada da inflação nos últimos meses, nossa equipe tem tido um foco muito grande na redução do Imposto de Importação, principalmente de alimentos — disse ela, frisando que a diminuição da tarifa do vergalhão já vinha sido analisada há algum tempo e não tem a ver com a inflação”, explicou a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Ana Paula Repezza.




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