O governo federal anunciou que vai aumentar o valor mínimo do Auxílio Brasil. O benefício passará dos atuais R$ 400 para R$ 600 mensais até o mês de dezembro deste ano. Para essa tomada de decisão, o presidente desistirá da compensação aos estados que zerarem a alíquota do ICMS sobre o gás e o diesel.
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A elevação do auxílio em R$ 200, segundo a avaliação da cúpula do governo, será um caminho para ajudar a população de maneira mais rápida, enquanto que a compensação do ICMS dependeria dos governadores e poderia ser diluída com reajustes futuros da Petrobras.
Aumento para compensar alta nos preços
O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que a nova medida para o aumento do Auxílio Brasil está em estudo pela equipe política do governo, porém, ainda não ficou definido como isso será implementado.
Por enquanto, o objetivo é garantir os R$ 400 de renda básica familiar pelo programa, e acrescentar R$ 200 de ajuda devido à guerra na Ucrânia, como forma de compensar as altas nos preços da comida e energia.
Alívio aos mais pobres
Aproximadamente 18,1 milhões de famílias serão beneficiadas com o pagamento mensal do Auxílio Brasil em R$ 600. No geral, o argumento usado pelo governo sobre a guerra na Ucrânia trata da necessidade de garantir um alívio financeiro à população mais pobre, que está sofrendo em demasia com a inflação nos preços de produtos e serviços.
No dia 6 de junho, Bolsonaro declarou que iria compensar os estados que zerassem os impostos que são acrescidos no gás e diesel até dezembro deste ano. Na ocasião, o governo também propôs zerar o PIS/Cofins e Cide que incidem sobre o álcool e a gasolina.
As alterações diminuem consideravelmente as arrecadações dos estados, o que torna o projeto resiste à mudanças pelos governadores. A previsão é que o corte dos tributos deva custar o montante de R$ 73 bilhões.