Quem deseja comprar um imóvel deve estar sempre atento ao cenário econômico, afinal de contas, os juros altos podem tornar uma forma de pagamento mais vantajosa do que outra. Agora, por exemplo, será que é melhor para comprar um imóvel por consórcio ou por meio do financiamento?
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A resposta é: depende. E por quê? Bem, vários pontos devem ser considerados durante a compra de um imóvel, principalmente a urgência em relação à mudança. Nós separamos algumas dicas para te ajudar na escolha da melhor forma de realizar o sonho da casa própria, quando o momento certo chegar.
Consórcio ou financiamento?
Se você não está com tanta pressa para morar no imóvel, o consórcio pode ser a opção mais atrativa. O motivo é que as parcelas tendem a ser menores aqui. Por outro lado, quem compra precisa saber que pode demorar um bom tempo para ser sorteado. Resta pensar: o quão sortudo você é?
Seguindo essa mesma ideia, o financiamento pode criar uma dívida a longo prazo, porém o acesso ao bem é imediato. Isso quer dizer que, por exemplo, se você já mora de aluguel e quer transferir o valor pago todos os meses para algo que será seu no final desse processo, o financiamento pode ser mais vantajoso.
É bom saber também que, independentemente da escolha, tanto o financiamento quanto o consórcio cobram taxas que fazem com que o imóvel saia muito mais caro do que o preço pedido no mercado.
Contudo esse é um custo que acaba valendo a pena para muitas pessoas, uma vez que não é todo mundo que tem uma boa grana guardada para comprar um imóvel à vista, especialmente com os preços atuais.
Se você optar pelo financiamento, é bom lembrar que praticamente todos eles exigem um valor de entrada, que é cerca de 20% do valor total. Quando isso não acontece, os juros são altíssimos! Já o consórcio não exige um valor mínimo, visto que a quantia é dividida para compor as parcelas.
É por todas essas razões que a melhor escolha dependerá do perfil de cada comprador. É importante considerar no momento a Selic a 12,75%, o que está deixando a taxa de juros ainda mais alta. Isso, por consequência, está fazendo o consórcio parecer mais atrativo para quem não tem tanta urgência de fazer uso do imóvel.