A população conheceu o Sistema Valores a Receber em fevereiro. Ele prometia que pessoas físicas e jurídicas poderiam realizar um resgate do dinheiro que fora esquecido em algumas instituições financeiras, o que deu o que falar. Afinal de contas, seria mesmo possível?
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Foram muitas as pessoas na época que passaram a se perguntar se elas teriam, de fato, direito a retirar algum dinheiro. O mais chocante ainda foi saber que existia tanta gente com valores extremamente altos “presos”, mas que logo poderiam receber.
A devolução dos valores teve início no dia 14 de fevereiro desse ano. Estima-se que, de lá para cá, mais de 8 bilhões de reais tenham voltado para as pessoas que tiveram direito a esse acesso; contudo, devido ao número alto de pessoas com valores a receber e também o grande montante de dinheiro para ser pago, algumas etapas precisam ser criadas para que tudo ocorra da forma mais organizada possível.
A primeira etapa realizada pelo governo se encerrou em abril. As pessoas e as empresas tiveram a oportunidade de resgatar valores bem altos nessa fase. Esses mesmos valores poderiam vir de até quatro fontes diferentes.
Mas isso não significa que já acabou! A próxima fase está prestes a começar. Segundo o governo, essa nova etapa do processo deveria ter tido o seu início ainda nesse mês, mas por motivos não revelados, precisou ser adiada. Por enquanto ainda não há muitas informações sobre a confirmação de uma nova data para o processo.
Apesar disso, já temos diversas outras novidades acerca do assunto para podermos ter uma noção de como tudo isso irá funcionar. Como, por exemplo, o fato de que será possível sacar dinheiro de mais de sete fontes diferentes dessa vez. Nós listamos todas elas aqui para você:
- Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos, bem como valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
- Entidades em liquidação extrajudicial;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga que foram encerradas com saldo disponível;
- Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop);
- Fundo Garantidor de Créditos (FGC);
- Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o Banco Central (BC);
- Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC.
Infelizmente as pessoas vão ter de esperar, ainda que ansiosamente, por uma nova data para isso.