O Auxílio Brasil é um benefício que vem ajudando milhões de brasileiros todos os meses. O valor, apesar de não ser nada exorbitante, acaba tendo um papel fundamental na vida das pessoas que vivem em situação de renda extremamente baixa, pois elas não conseguiriam colocar comida na mesa sem ele.
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É por isso o mero pensamento de ficar sem o benefício acaba assustando as pessoas mais necessitadas. E não se enganem, porque mesmo famílias onde as pessoas trabalham podem não obter dinheiro suficiente para sustentar todos membros de uma forma geral, dada a situação econômica do país por causa da inflação.
Com certeza muitas pessoas que dependem do auxílio nutrem uma insegurança: e se um familiar conseguir um novo emprego? Será que é possível que a família toda acabe ficando sem o benefício?
O cálculo é simples. O auxílio é pago no alto de R$ 400. Se uma pessoa consegue um emprego que pague um salário mínimo, isto é, R$ 1.012, essa família está tendo apenas R$ 612 a mais todo mês, caso o auxílio fosse cortado.
Parece pouco e não fazer diferença, certo? Mas infelizmente esse é um cenário bem possível e comum de se tornar realidade. Acontece que o Ministério da Cidadania, órgão responsável pelo benefício, explica que existem apenas duas regras para que a pessoa possa receber o benefício. A primeira delas é estar devidamente cadastrada no CadÚnico, mas a segunda é ter uma renda de no máximo R$ 105 per capita.
Ainda é possível ter uma renda máxima de R$ 210 per capita, caso a casa tenha um menor de 21 anos ou uma gestante, mas o fato é que se o valor for ultrapassar aquele estipulado, o contemplado deixa de receber. Sempre que alguém consegue um emprego formal, a renda da família – como um todo – acaba crescendo. Se for superior ao valor informado, o auxílio acaba sendo cortado.
Porém existe uma regra de transição que pode acabar ajudando essas pessoas a não perderem logo de cara o dinheiro. Nesse contexto, uma ou mais pessoas acabam conseguindo um emprego formal enquanto recebem o benefício. Se a renda per capita vai até R$ 525, no máximo, ela não deixa de receber o benefício automaticamente.
Em vez disso ela irá entrar na regra de transição, onde ela ainda terá acesso ao benefício por mais dois anos antes que ele finalmente seja cortado. Dessa forma o beneficiário tem tempo para se organizar financeiramente e não sofrer com o corte repentino.
É importante lembrar que mentir na hora de informar os dados para evitar o corte pode ser ainda pior, então é recomendado que a verdade sempre seja dita no momento de atualizar os seus dados no CadÚnico.
