A defasagem no preço da gasolina vendida pela Petrobras chegou a 19%, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Esse percentual representa a diferença entre os valores praticados no Brasil e as cotações do mercado internacional.
Leia mais: Quando devo trocar a CNH antiga pela nova? Conheça os prazos aqui!
A estatal não promove um novo reajuste nos preços do derivado de petróleo há quase 100 dias. Atualmente, o litro do combustível custa R$ 3,86 nas refinarias.
Por conta da diferença, especialistas acreditam que a Petrobras deve anunciar um novo reajuste em breve para adequar os preços aos praticados no Golfo do México. Se isso ocorrer, o litro da gasolina deve ficar cerca de R$ 0,89 mais caro.
Diesel
A defasagem também é grande no caso do diesel, chegando a 18%. A última correção anunciada foi no dia 10 de maio, quando o preço do litro subiu para R$ 4,91 nas refinarias.
Caso a empresa decida recuperar a diferença em relação ao mercado internacional, o valor também pode aumentar por volta de R$ 0,80 o litro.
Paridade de preços
Atualmente, a Petrobras adota uma política de preços que atrela suas cotações à do petróleo internacional e ao câmbio. Sobre a defasagem, o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP), Eberaldo Almeida Neto, afirmou que, “se isso perdurar, pode começar a distorcer o mercado”.