O Auxílio Brasil, maior programa de transferência de renda do país, pode passar por uma grande mudança em breve. Tramita na Câmara dos Deputados um projeto que aumenta em R$ 200 o valor mínimo da parcela paga pelo programa, para R$ 600 mensais.
Leia mais: Senado aprovou o consignado para beneficiários do Auxílio Brasil?
O que muitos beneficiários querem saber agora são mais detalhes sobre o aumento no valor do benefício. Quem deixou de atualizar os dados do CadÚnico pode perder o benefício turbinado? Veja a resposta a seguir.
Auxílio Brasil e CadÚnico
A princípio, todas as famílias que fazer parte da iniciativa receberão os R$ 600 até dezembro, caso a proposta seja aprovada. Para isso, basta que elas continuem se enquadrando nos critérios de elegibilidade.
Um das principais regras é atualizar o Cadastro Único sempre que houver uma mudança relevante na estrutura familiar, ou a cada dois anos. Por esse motivo, manter as informações atualizadas é imprescindível para continuar recebendo o Auxílio Brasil.
O governo considera importante mudanças como troca de endereço, morte ou nascimento de um novo membro e saída de algum integrante da residência, por exemplo. Para alterar o cadastro, o responsável familiar deve procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo ou acessar o app Meu CadÚnico.
Deixar de atualizar o CadÚnico pode levar a família a não só perder as parcelas de R$ 600, mas também a ter os pagamentos cancelados.
Parcelas de R$ 600
A PEC Kamikaze, como é chamado o texto que aumenta o valor do Auxílio Brasil, recebeu o aval do Senado Federal e agora tramita na Câmara dos Deputados. Se aprovado, cada beneficiário do programa receberá pelo menos R$ 600 por mês até dezembro de 2022.
A proposta também prevê um acréscimo no valor do vale-gás nacional, além da criação de um voucher para caminhoneiros autônomos e taxistas.