scorecardresearch ghost pixel



Você pode ter perdido: Preço do etanol cai 3%; Conta de luz fica mais cara no 2º semestre; Calendário de benefícios do INSS termina hoje; Governo distribui cartões do Auxílio Brasil

Queda no etanol, aumento na conta de luz e pagamentos do INSS estão entre os assuntos mais relevantes do dia.



As medidas adotadas pelo governo para reduzir os preços dos combustíveis parecem estar dando resultado no país. Na última semana, o etanol teve queda média superior a 3%, enquanto a gasolina recuou 3,56% nos postos.

Leia mais: Fim da greve dos servidores do BC: 2ª fase do ‘dinheiro esquecido’ pode finalmente sair?

Por outro lado, os brasileiros podem esperar por um novo aumento na conta de luz neste segundo semestre. Na maior parte dos locais, o reajuste deve ficar abaixo do registrado nos primeiros meses do ano.

Nos destaques desta quinta-feira, 7, veja também as últimas datas de pagamento de benefícios do INSS competentes a junho, e  a distribuição de cartões para beneficiários do Auxílio Brasil.

Etanol fica 3% mais barato

O preço do etanol caiu, em média, 3,08% na semana passada em relação à semana anterior. A redução é atribuída à Lei Complementar 192/2022, que limita a alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) sobre os combustíveis.

“Quando se comparam a semana de 26 de junho a 02 de julho com a de 19 a 25 de junho, o recuo do álcool combustível só fica atrás do da gasolina aditivada (-3,61%) e da gasolina comum, que recuou 3,56%. O GNV (-0,85%), diesel comum (-0,18%) e diesel S10 (-0,12%) ficaram bem para trás”, detalhou o portal Money Times.

A gasolina, por sua vez, já registra queda em 18 estados brasileiros. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a redução média foi de R$ 0,26, de R$ 7,39 para R$ 7,12.

Abaixo, confira o preço médio do etanol nas unidades federativas (do mais barato para o mais caro):

  • Mato Grosso: R$ 4,212
  • São Paulo: R$ 4,392
  • Goiás: R$ 4,615
  • Minas Gerais: R$ 4,851
  • Mato Grosso do Sul: R$ 4,896
  • Paraná: R$ 5,004
  • Amazonas: R$ 5,483
  • Piauí: R$ 5,647
  • Distrito Federal: R$ 5,694
  • Paraíba: R$ 5,699
  • Espírito Santo: R$ 5,773
  • Alagoas: R$ 5,78
  • Rio de Janeiro: R$ 5,805
  • Pernambuco: R$ 5,833
  • Sergipe: R$ 5,866
  • Tocantins: R$ 5,89
  • Santa Catarina: R$ 5,891
  • Maranhão: R$ 5,909
  • Acre: R$ 6,062
  • Bahia: R$ 6,076
  • Pará: R$ 6,112
  • Rondônia: R$ 6,15
  • Ceará: R$ 6,16
  • Rio Grande do Sul: R$ 6,261
  • Rio Grande do Norte: R$ 6,3
  • Roraima: R$ 6,36
  • Amapá: R$ 6,5

Calendário de pagamentos do INSS termina hoje

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) segue realizando os pagamentos de benefícios a aposentados e pensionistas referentes ao mês de junho. Nesta quinta, a autarquia paga quem recebe um salário mínimo (R$ 1.212) ou mais.

Os repasses ocorrem de acordo com o número final do cartão de benefício, sem considerar o dígito após o traço. Quem tem cartão 123.456.789-0, por exemplo, recebe na data designada para o final 9. Confira quais os grupos contemplados hoje:

  • Segurados que recebem um salário mínimo: cartão final 0;
  • Segurados que recebem mais de um salário mínimo: cartão final 5 e 0.

Cerca de 36 milhões de pessoas recebem benefícios do INSS atualmente, incluindo aposentados pensionistas e segurados de auxílios. Em 2022, o valor mínimo pago pela autarquia é de R$ 1.212, enquanto o máximo é de R$ 7.087,22.

As datas de depósito, valores e outras informações sobre programas do INSS podem ser consultadas no site ou aplicativo Meu INSS. Outra opção é ligar para a central de atendimento 158.

Novo reajuste na contas de luz é esperado para o 2º semestre

A conta de energia elétrica dos brasileiros vai ficar mais cara no segundo trimestre, embora o reajuste esperado seja menor do que o realizado na primeira metade do ano. Segundo a TR Soluções, as distribuidoras do país planejam alta média de 5,6%.

No início de 2022, as correções adotadas ultrapassam 20% em alguns casos. O motivo para que os novos aumentos sejam menores no segundo semestre é que os custos da crise hídrica já foram repassados aos consumidores pelas empresas.

“No caso daquelas [distribuidoras] que passam pelo processo no primeiro semestre, os custos extras com a crise foram repassados às tarifas apenas neste ano, pressionando os percentuais”, detalha o diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa.

Na tabela seguir, confira a lista de distribuidoras que ainda vão reajustar a conta de luz dos clientes em 2022:

Distribuidora Estado Data
UHNPAL Tocantins 22/07
RR Energia Roraima 31/10
Mux Energia Rio Grande do Sul 22/07
Hidropan Rio Grande do Sul 22/07
Forcel Paraná 26/08
ERO Rondônia 12/12
Equatorial PI Piauí 01/12
Equatorial MA Maranhão 28/08
Equatorial Pará 7/08
EPB Paraíba 28/08
Enel GO Goiás 21/10
ELFSM Espírito Santo 22/09
Eletrocar Rio Grande do Sul 22/07
Elektro São Paulo 27/08
EFLUL Santa Catarina 29/08
EFLJC Santa Catarina 29/08
EDP SP São Paulo 22/10
EDP Espírito Santo 7/08
EAC Acre 12/12
DME-PC Minas Gerais 21/11
Demei Rio Grande do Sul 22/07
Dcelt Santa Catarina 29/08
CPFL Piratininga São Paulo 22/10
Cooperaliança Santa Catarina 29/08
CHESP Goiás 21/11
Celesc Santa Catarina 22/08
CEEE Rio Grande do Sul 21/11
CEB Distrito Federal 21/10
CEA Amapá 12/12
AmE Amazonas 31/10

Começa entrega dos cartões do Auxílio Brasil

O governo deu início à entrega dos cartões do Auxílio Brasil, programa que substituiu o Bolsa Família há cerca de nove meses. O dispositivo vem com um chip para utilização dos valores em compras na função débito.

O Ministério da Cidadania informou que cerca de 3,2 milhões de cartões foram emitidos em junho e a entrega já começou, por meio dos Correios. Por volta de 6,6 milhões de famílias terão acesso ao modelo de forma gradual e escalonada.

Os primeiros a receber serão aqueles que entraram no Auxílio Brasil a partir de dezembro de 2021, e que não possuem o cartão do antigo programa. Atualmente, o grupo tem acesso ao benefício por meio da poupança social digital do aplicativo Caixa Tem.

Segundo o governo, a entrega do modelo com chip elimina a necessidade de deslocamento às agências bancárias, uma vez que oferece o conforto dos saque na rede da Caixa e nos Bancos 24h.

A substituição dos cartões custará cerca de R$ 324 milhões aos cofres públicos. Nesse meio tempo, o modelo antigo continua válido.




Voltar ao topo

Deixe um comentário