O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu uma nova seleção para preencher 6.765 vagas. O processo será simplificado, pois há pressa na ocupação dos cargos. Os candidatos vão ser classificados e selecionados por meio da análise de título, logo não haverá qualquer necessidade de prova. Veja mais informações.
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A nova seleção foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). A intenção é preencher as vagas e não prejudicar o Censo 2022. A questão por trás das oportunidades é que muitos recenseadores desistiram dos cargos e outros ameaçam entrar em greve. Os atrasos no pagamento e a falta de ajuda de custo são duas das justificativas.
Processo simplificado do IBGE
O processo simplificado divulgado pelo IBGE é para os cargos de recenseador, agente censitário municipal (ACM) e agente censitário supervisor (ACS). Não haverá cobrança de taxa de inscrição. A maioria das vagas – cerca de 6.514 – é para o cargo de recenseador. É exigido ensino fundamental completo. Em relação ao salário, a remuneração é calculada de acordo com a produtividade, além do tipo de questionário e outros critérios.
Os cargos de ACM e ACS exigem o ensino médio completo. Os salários deles são de R$ 2.100 e R$ 1.700, respectivamente. Os selecionados vão assinar contratos com duração de até três meses, podendo ser prorrogados de acordo com a necessidade do Censo e para a conclusão da pesquisa realizada neste ano.
As inscrições podem ser feitas nas unidades do IBGE. Os candidatos devem apresentar os documentos pessoais, além de preencher o formulário de inscrição que está disponível no site do instituto.
O Censo 2022 começou há 20 dias, mas até agora 6.550 recenseadores deixaram os cargos. Apesar disso, o IBGE garante que as rescisões de contratos estão dentro do previsto. Independentemente disso, a preocupação maior é que a perda de recenseadores prejudique o levantamento dos dados.
A coleta começou há menos de um mês. Algumas regiões como Sudeste, Sul e Centro-Oeste já apresentam atraso. Sobre a possibilidade de greve e a reclamação quanto ao atraso no pagamento dos salários, o IBGE disse que já regularizou a situação com grande parte dos ex-funcionários. Ainda de acordo com o instituto, 160 mil recenseadores estão contratados e 10 mil se encontram em treinamento.