Se você receber uma oferta para ganhar R$ 200 via WhatsApp com o nome do PicPay é bom desconfiar. O golpe tem feito mais vítimas em toda parte do Brasil. Os criminosos fingem que a empresa está oferecendo o mimo aos clientes para celebrar o aniversário do PicPay.
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As pessoas precisam ficar atentas, visto que tudo isso não passa de mais uma artimanha dos golpistas. Ao clicar no link, a vítima corre o grande risco de ter os dados bancários roubados. Não, pior ainda! Os criminosos conseguem controlar o celular do usuário de forma remota e deixar para trás prejuízos ainda maiores.
Golpe do PicPay
De acordo com a Polícia Federal, os criminosos enviam um link do que seria um quiz, ou seja, um jogo para que os ganhadores garantam o prêmio de R$ 200. Eles usam nomes de empresas conhecidas para o golpe, como é o caso do PicPay, que não têm nenhuma relação com os criminosos.
Eles enviam a seguinte mensagem por WhatsApp: “Participe e ganhe! Em comemoração ao nosso aniversário, preparamos algo diferente, e quem ganha o presente é você! Preparamos um quiz muito divertido. Chegue até o final do quiz e receba um PIX de R$ 200! 98.971 pessoas participando agora ? 37.035 pessoas receberam R$ 200 no PIX há 5 minutos ?”.
Depois de responder as perguntas do quiz, as vítimas recebem um novo link. A mensagem também indica que depois de seguir o passo a passo, o dinheiro vai cair na conta do ganhador da brincadeira.
Além disso, para receber o dinheiro, os criminosos também orientam que as vítimas cumpram mais uma etapa, que é o envio da mesma promoção para novos contatos.
Segundo a Polícia Federal, os usuários do WhatsApp que receberem esse tipo de mensagem não devem clicar em nenhum link, nem mesmo para responder as perguntas do quiz.
Caso contrário, as vítimas podem ceder informações que vão permitir aos criminosos a abertura de contas em bancos, principalmente nos digitais, além do acesso aos dados e a todos os demais serviços financeiros das vítimas.
Além de não clicar em qualquer que seja o link ou arquivo enviado, todo usuário deve reunir provas como prints das conversas para procurar a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência.