A cobrança no ambiente laboral é uma pauta que tem sido incluída nas agendas das empresas, mas que tem aparecido com frequência nas discussões sobre empregabilidade e demissões em massa.
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Atualmente, muitas experiências são compartilhadas nas mídias sociais, mostrando que a saída do trabalho pode representar liberdade aos que se dedicam diariamente às funções programadas. Vista pela ótica da libertação, pedir as contas assumiu um sentimento de coragem entre os jovens, mostrando o quanto a empregabilidade ganhou um sentido crítico na sociedade contemporânea.
A grande redenção
‘’The great resignation’’ é uma expressão que se popularizou na internet, representando a tentativa das pessoas de expressar o que realmente passavam mantendo uma rotina profissional. Apesar de ter ganhado um tom positivo, o fato de estar empregado deixou de ser uma realização em certos segmentos. Mesmo em home office, o cansaço não diminuiu e as demandas sobrecarregam mentes isoladas do mundo real.
Estafa mental no trabalho
De acordo com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), 2,9 milhões de brasileiros pediram demissão, maior número desde 2005. Em outros países o movimento não é tão diferente e basta olhar as redes. As postagens revelam insatisfação e problemas causados pelo excesso de tarefas. A tecnologia aumenta a produtividade em geral, só que gera expectativas em relação a todos os indivíduos.
Vida pessoal e profissional
As queixas presentes em publicações revelam que existe um receio de ser monitorado pelas organizações, estabelecendo uma relação de vigilância, na qual o ser humano existe apenas para o trabalho. Uma cobrança que surge a partir de várias perspectivas, seja pela carga horária, responsabilidades e regras exageradas. Aparentemente todos querem voltar aos velhos tempos em que a vida particular se diferenciava muito do trabalho.
Surge o quiet quitting
O quiet quitting é uma perspectiva que busca valorizar a separação da vida pessoal do trabalho. Surge assim um compromisso entre as instituições, que possam chegar a um ponto de equilíbrio, levando em consideração as necessidades dos trabalhadores. Parte das empresas consegue implantar uma série de recursos que torna o local humanizado e cabe discutir qual a opinião dos próprios parceiros em relação a isso.