Após melhor resultado em 22 anos, Correios vai distribuir lucros a empregados

Os Correios vão distribuir os ganhos com os funcionários. A decisão foi tomada em acordo coletivo, depois do melhor resultado financeiro dos últimos 22 anos.



Depois de alcançar o melhor resultado financeiro dos últimos 22 anos, os Correios anunciaram que vão distribuir os ganhos com os empregados. A decisão é resultado de um acordo coletivo, com reposição total da inflação nos salários, nas funções e também nos benefícios.

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As declarações foram dadas pelo presidente dos Correios, Floriano Peixoto, durante uma entrevista ao programa A Voz do Brasil. Ele tratou da negociação salarial, que foi aprovada e já está vigor. Segundo ele, “é uma questão de justiça e um dever constitucional da empresa para a nossa força de trabalho, o nosso bem maior”, disse.

Distribuir os ganhos

Ainda segundo o presidente dos Correios, o reajuste nos salários foi possível graças ao resultado positivo do ano passado. O lucro foi de R$ 3,7 bilhões. Para ele, o resultado recorde é resultado dos esforços dos trabalhadores. “Nossos empregados estão profundamente comprometidos e dedicados aos melhores resultados”, garantiu Peixoto.

O presidente disse ter se engajado nas negociações junto aos funcionários e que o resultado foi o melhor acordo possível. “Os Correios são do Brasil e dos brasileiros”, disse durante a entrevista.

Ele também destacou a estrutura da empresa nacional, capaz de fazer entregas de encomendas em todos os municípios do Brasil. Peixoto exemplificou a entrega dos cartões do programa Auxílio Brasil, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Caixa Econômica Federal.

Dessa forma, a decisão por distribuir os ganhos veio depois que a estatal zerou o prejuízo acumulado em anos anteriores. No ano de 2019, esse prejuízo era de R$ 2,4 bilhões.

A recuperação financeira dos Correios foi resultado de várias medidas adotadas pela administração da empresa. Entre elas estão a redução de custos, revisão de contratos, a adequação dos contratos de trabalho à CLT, assim como os investimentos feitos em áreas operacionais dos Correios.




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