O Alzheimer constantemente é associado ao esquecimento, porém, essa é a fase final da doença. Apesar de ser um fato, a comparação faz com que muitos deixem de notar os sintomas, a tempo de realizar um tratamento que retarde o esquecimento. Sendo assim, quanto mais informações sobre esse quadro, melhores são as chances de identificar rapidamente a condição.
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No primeiro estágio não há demência
Lapsos de memória que ocorrem eventualmente são normais e conforme o envelhecimento acelera, isso vai acontecendo com frequência. Então, deixar de memorizar algo não significa necessariamente o início de um quadro de Alzheimer.
No segundo estágio a memória de curto prazo parece falhar
Esquecer números de telefone ou levar algum tempo para lembrar de nomes começa a representar certo indício. Passam a ter dificuldade de fazer tarefas que realizavam há 10 anos, só que percebem esse declínio cognitivo rapidamente. Nesse caso, os parentes não percebem rapidamente e as proteínas responsáveis por essa função no cérebro deixam de ser produzidas lentamente.
No terceiro estágio o impacto cognitivo passa a ser perceptível
Pessoas próximas conseguem notar uma diferença no comportamento do paciente e se ainda permanecem em uma atividade profissional, começam a interromper a jornada, dada a dificuldade. Nesse sentido, qualquer aprendizado novo passa a ser um verdadeiro desafio.
No quarto estágio surge a demência leve
Nessa etapa, os médicos conseguem aferir um diagnóstico com mais assertividade, porque os problemas funcionais são visíveis. O apoio profissional e da família é essencial, pois a pessoa não consegue viver de forma independente. A noção do tempo começa a se desintegrar, enquanto a confusão mental impede a compreensão da realidade.
No quinto estágio a demência passa a ser moderada
As tarefas cotidianas deixam de ser uma responsabilidade de quem tem Alzheimer a partir do quinto estágio. Alguns não conseguem expressar sentimentos e identificar as pessoas da forma correta, descaracterizando o mundo à sua volta.
No sexto estágio o declínio cognitivo é muito grave
A fase final do Alzheimer é representada pela ausência de qualquer estímulo e até os movimentos ficam comprometidos, ocasionando problemas nas articulações. Existe a necessidade de guiar a pessoa em todos os cuidados básicos e muitas vezes ajudá-las a tomar banho, escovar o dente, dormir e criar uma rotina paliativa.