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Por que cigarro eletrônico foi proibido no Brasil? Entenda os motivos

Entenda o que é o cigarro eletrônico, chamado de vape, e quais os riscos que estão ligados a ele. O Ministério da Justiça decidiu proibir a comercialização do produto.



Uma moda ainda misteriosa tem feito a cabeça de jovens e adultos no Brasil inteiro. O cigarro eletrônico – conhecido como vape, está cada vez mais presente nos círculos sociais. O que não faltam são tabacarias que comercializam o produto e diversas essências para serem degustadas. O problema é que a ciência ainda não sabe exatamente o que esse tipo de substância pode fazer com o ser humano.

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Por isso, o Ministério da Justiça, do Governo Federal, suspendeu a comercialização do cigarro eletrônico (vape) por 33 empresas em até 48 horas. Isso quer dizer que, segundo a regulamentação, fica proibida “toda e qualquer atividade comercial que envolva a comercialização, o fornecimento e a distribuição de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)”.

O despacho foi publicado no dia 1º de setembro no Diário Oficial da União (DOU). Empresas que descumprirem a norma serão obrigadas a pagar multa diária de R$ 5 mil, além de sofrer outras sanções. O motivo seria a falta de estudos sobre os riscos à vida e à saúde das pessoas que utilizam o vape, ou cigarro eletrônico.

O que é um cigarro eletrônico ou vape, afinal de contas?

O cigarro eletrônico surgiu há décadas como uma maneira de incentivar os fumantes de nicotina e tabaco convencional a deixar o vício de lado. No entanto, de uns tempos para cá eles se tornaram moda e são utilizados como itens de lazer. Trata-se de um equipamento que possui uma bateria e um depósito de líquido com nicotina, o qual é aquecido para que seja inalado.

Além da nicotina (altamente viciante), o líquido recebe água, propilenoglicol, glicerina e aromatizantes. Isso tudo faz com que o produto cause enfisema pulmonar, câncer e doenças cardíacas. Isso é o que garante o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Mais do que isso, o EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury) identificou uma doença pulmonar específica ligada ao cigarro eletrônico. Ela foi diagnosticada em 2019 pela primeira vez.

O equipamento é proibido no Brasil há 13 anos, mas ainda poderia ser adquirido por meio eletrônicos. No entanto, a partir de agora não será mais possível encontrar o produto para venda em território nacional, pelo menos até que algum desenrolar jurídico mude o rumo das coisas.




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