A Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), aponta que a condição recebeu esse nome devido ao autor francês Stendhal, também conhecido como Henri-Marie Beyle. O escritor deu a primeira descrição sobre o que seria o estresse do viajante, ao visitar a Basílica de Santa Cruz, em Florença, na Itália. Isso ocorreu em 1817, mas desde então alguns estudiosos vêm se aprofundando no fenômeno.
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Um enigma da psiquiatria
Apesar de ter avançado muito em relação a alguns problemas psiquiátricos, a ciência segue investigando algumas reações específicas. A reação exagerada diante de uma experiência incomum, como presenciar um local histórico ou extremamente bonito, tornou-se objeto de estudo. A psiquiatra italiana Graziella Magherini reuniu mais de 100 casos sobre possíveis transtornos similares.
O Transtorno de Stendhal
Primeiramente, é preciso identificar se houve algum precedente clínico ao verificar se alguém experimentou o transtorno de Stendhal. Caracterizado pela paralisação, tremores e reações que aumentam os batimentos cardíacos, assemelha-se a uma crise de ansiedade. Contudo, o acontecimento também apresenta riscos de gerar traumas caso não seja feita a intervenção necessária.
Sentimento de êxtase
Viagens servem para fazer com que você entre conheça outras culturas, busque oportunidades e aproveite a vida. E é justamente essa expectativa que acaba modificando o funcionamento do cérebro, gerando múltiplas respostas. Ao chegar em um local diferente, são tantas informações que precisam ser processadas e até o desejo de não sair mais do espaço, que o organismo passa por um choque.
O contraste de realidades associado a uma rede complexa e estimulante de acontecimentos, confunde o gerenciamento das emoções. Ainda sim, o ápice de ficar impactado a ponto de ter um colapso parece ser raro, afetando poucos turistas. Porém, não deixe de cuidar da sua saúde mental e antes de viajar, planeje o roteiro e entenda que o momento precisa ser relaxante.
