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Você pode ter perdido: Salário mínimo deve subir menos em 2023; Caminhoneiro recebe R$ 3 mil em setembro; Governo estima alta de 2,75% no PIB; Banco Central anuncia mudança no seu sistema

Novos previsões do Ministério da Economia e mudanças no sistema do Banco Central estão entre os destaques do dia.



A semana termina com novos indicadores econômicos divulgados pelo Ministério da Economia. Para 2023, a previsão é de reajuste menor no salário mínimo e de crescimento maior no PIB (Produto Interno Bruto), considerando os valores estimados anteriormente.

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No final da próxima semana, o governo federal paga a terceira parcela do Auxílio Caminhoneiro para profissionais de todo o país. Quem enviou a autodeclaração até o último dia 12 receberá R$ 3 mil em parcela única.

Também está entre os assuntos em destaque nesta sexta-feira, 16, a mudança anunciada pelo Banco Central em seu sistema de consulta a dados financeiros. Veja mais informações a seguir.

Auxílio Caminhoneiro de R$ 3 mil

Milhares de transportadores autônomos de carga poderão sacar um benefício de R$ 3 mil a partir do dia 24 de setembro. O valor corresponde às três primeiras parcelas do Auxílio Caminhoneiro, criado pelo governo em agosto deste ano.

Esses profissionais estavam com cadastro ativo no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas não tinham registro de operação de carga em 2022. Por isso, precisaram enviar uma autodeclaração até o dia 12 de setembro para se regularizar.

Além desse grupo, quem já estava apto a receber o Auxílio Caminhoneiro também receberá o benefício na data mencionada.

Os profissionais ainda podem solicitar os pagamentos, mas a partir de agora não terão acesso 
às parcelas retroativas. Confira o calendário divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP):

Prazo para autodeclaração ou regularização Data de pagamento
22 de julho 9 de agosto (1ª e 2ª parcelas)
15 a 29 agosto 6 de setembro (1ª e 2ª parcelas)
11 de setembro 24 de setembro (3ª parcela)
9 de outubro 22 de outubro (4ª parcela)
13 de novembro 26 de novembro (5ª parcela)
4 de dezembro 17 de dezembro (6ª parcela)

Mudança no sistema do BC

O sistema do Banco Central (BC) para consulta de dados financeiros dos cidadãos brasileiros terá uma mudança importante em 1º fevereiro de 2023. O usuário interessado em acessar o Registrato a partir desse prazo deverá ter uma conta no portal Gov.br.

O longo intervalo de implementação tem como objetivo oferecer tempo para que o cidadão crie seu login. O registro no portal Gov.br é gratuito e pode ser feito a qualquer momento, usando número do CPF, login de banco, QR code, certificado digital ou certificado digital em nuvem.

O BC afirma que a maior parte dos brasileiros prefere usar o logo único para acessar todos os serviços em um só portal. O Registrato é uma plataforma de consultas a informações sobre a vida financeira dos brasileiros, como empréstimos, bancos onde tem contas, chaves Pix e mais.

A autarquia não informou se o Sistema de Valores a Receber, site para consulta e resgate de “dinheiro esquecido” em instituições bancárias, será afetado. Como a mudança abrange todos os serviços do BC, acredita-se que sim.

Governo prevê reajuste menor no salário mínimo

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia cortou sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador mede a inflação do país. A alta esperada para este ano passa de 7,41% para 6,54%.

A mudança deve levar a um novo reajuste na estimativa para o salário mínimo de 2023. O mínimo estimado para o ano que vem que consta na última proposta de orçamento enviada ao Congresso é de R$ 1.302, calculado com base no INPC de 7,41%.

Se a inflação realmente ficar em 6,54% ao final de 2022, o piso nacional do próximo ano será de R$ 1.292. O valor representa queda de R$ 10 em relação à previsão anterior e aumento de R$ 80 na comparação com a quantia atual.

A nova projeção divulgada pela SPE também pode sofrer alterações, considerando que a inflação deve oscilar bastante até o encerramento de 2022.

Previsão de crescimento do PIB vai a 2,7%

A pasta da Economia elevou sua previsão para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, que passou de 2% para 2,7%. A revisão foi justificada pelo resultado do 2º trimestre, quando o indicador subiu 1,2%, acima do esperado até então.

“O crescimento da atividade é reflexo do aumento do emprego, do desempenho do setor de serviços e da elevação da taxa de investimento”, avaliou o ministério.

Para o próximo ano, o crescimento esperado para o PIB é de 2,5%, impulsionado pelo reaquecimento do setor de serviços, recuperação da economia com melhora da pandemia de covid-19 e queda na taxa de desemprego.

O mercado tem projeções menos otimistas que o governo. O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central no início da semana mostra que a expectativa dos especialistas é de alta de 2,39% no PIB deste ano e de 0,50% em 2023.




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