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Alarmante: ‘8 em cada 10 famílias brasileiras estão endividadas’, aponta pesquisa

As famílias brasileiras endividadas representam a maior parcela da população. Alguns projetos em discussão nas eleições buscam mudar esse cenário.



Um levantamento mensal da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que a cada cem famílias brasileiras, 79 estão endividadas. A maior parte das dívidas tem relação com as contas mais básicas, ou seja, estamos falando de água, luz, telefone, internet, carnês de loja e prestações de carro ou casa.

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Em consequência disso, muitos estão inadimplentes por não conseguirem pagar as contas em dia. O assunto virou promessa de campanha dos principais candidatos à presidência do Brasil, como é o caso principalmente de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, que disputam o cargo no segundo turno.

Famílias brasileiras endividadas

Segundo dados do Serasa, o Brasil tem hoje mais de 67 milhões de pessoas inadimplentes. O total de dívidas chega a R$ 289 bilhões. No caso do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, a saída para as famílias brasileiras endividadas é ampliar a oferta de empregos.

A geração de mais postos de trabalho pode, segundo o candidato, abrir mais oportunidades para os brasileiros terem emprego e renda. Isso também irá refletir na economia e no poder de compra, ajudando com a inflação. Apesar disso, o candidato não destaca nenhuma medida específica para a renegociação das dívidas já existentes.

Já Lula diz que, se eleito, pretende criar um programa de renegociação de dívidas das famílias, assim como das pequenas e médias empresas. A intenção é que a iniciativa tenha o apoio de bancos públicos, além da parceria com bancos privados. Pelo programa, a expectativa é criar melhores opções de negociação dos débitos existentes.

O programa deve receber o nome de “Desenrola”, segundo as informações divulgadas durante a campanha do candidato à presidência. A ideia é facilitar o pagamento das dívidas em geral. Inicialmente a meta é criar condições mais facilitadas para as famílias que recebem até três salários mínimos.

Depois de atender a primeira parcela, a de menor renda, a proposta é ampliar para quem recebe salários mais altos, mas que também está devendo, negativado e com dificuldade de quitar as contas dentro dos prazos.




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