Com apresentação prevista para os dias 7 a 9 de outubro no 13º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Emirados Árabes, a pesquisa revela observações importantes sobre a alimentação humana.
Veja também: Conheça 7 alimentos para aumentar a energia vital no dia a dia
Nesse caso, constataram que a doença arterial coronariana prematura (PCAD) tem maior incidência nos grupos que consomem mais grãos ultraprocessados em detrimentos dos integrais.
Não são apenas questões culturais
Os autores da análise apontaram que não é só o fator cultural ou as escolhas individuais que interferem em maus hábitos alimentares. A oferta de farinhas de qualidade acaba sendo menor em países pobres, reduzindo o poder de decisão sobre as compras mensais ligadas às refeições.
Ainda sim, a avaliação não ignora aqueles que por opção têm uma dieta totalmente desequilibrada. Quando a pessoa decide negligenciar a rotina alimentar, independente da renda, passa a correr o risco de desenvolver problemas no coração.
Qual o risco da doença coronariana?
Condições clínicas relacionadas ao coronário normalmente resultam no estreitamento das artérias, aumentando o risco de diabetes, pressão alta e colesterol. A falta de diagnóstico e tratamento adequado pode provocar ataques cardíacos precocemente.
Infelizmente o início da doença ocorre de maneira silenciosa, possibilitando a identificação dos sintomas apenas em estágios avançados. Por isso a prevenção é tão importante, já que a enfermidade é praticamente irreversível na maioria dos casos.
Mudanças alimentares são indispensáveis
Ao pensar em uma solução para que o envelhecimento não envolva esse tipo de desafio, basta lembrar que a alimentação influencia diretamente sua saúde.
Não tem muito segredo, conforme a Associação Americana do Coração, priorizar vegetais, frutas, grãos integrais e peixe, dispensando industrializados, garante que o metabolismo funcione sem comprometer os sistemas mais importantes.
Conscientize-se acerca dos ingredientes que estão na sua cozinha, melhorando a relação com a comida para reduzir gastos futuros associados a medicamentos.
Mesmo o arroz branco e as farinhas convencionais devem ser consumidas com moderação, porque no sangue elas são transformadas em açúcar.