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Inflação volta a subir após 2 meses de deflação; veja o que aumentou de preço

Confira como fica a alta dos preços de produtos e serviços do país após nova estimativa do IPCA-15 pelo IBGE. Veja o que contribuiu para a alta.



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – tido como a prévia da inflação oficial do país – ficou em 0,16% no mês de outubro após dois meses consecutivos de queda (deflação). Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 25.

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O aumento do indicador é resultado do aumento nas tarifas de passagens aéreas e no reajuste de preço dos planos de saúde. Até então, com a queda nos preços dos combustíveis, o índice apresentou redução de -0,73% em agosto e -0,37% em setembro. Segundo o IBGE, essa baixa continuou impactando o IPCA-15, mas de forma menos significativa.

Como ficou a inflação com a nova alta?

Diante do novo resultado de outubro, agora, o IPC acumula alta de 6,85% nos últimos 12 meses, percentual acima do teto da meta esperada pelo governo, e de 4,80% no ano de 2022 (de janeiro a outubro).

O valor, vale destacar, superou a mediana das projeções colhidas de 32 instituições financeira e consultorias, que apontavam para uma alta de 0,99%. Em suma, apenas três dos nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE apresentaram deflação: transportes, artigos de residência e comunicação.

Prévia da inflação de outubro

Confira a seguir a prévia da inflação de outubro para cada grupo analisado:

  • Alimentação e bebidas: 0,21%;
  • Habitação: 0,28%;
  • Despesas pessoais: 0,57%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,80%;
  • Vestuário: 1,43%;
  • Educação: 0,19%;
  • Artigos de residência: -0,35%;
  • Comunicação: -0,42%;
  • Transportes: -0,64%.

O que subiu e o que aumentou na nova pesquisa do IBGE?

Confira a seguir uma lista de produtos e serviços que tiveram aumento e baixa na nova projeção do IPCA-15 na comparação com o mês de setembro:

  • Etanol: -9,47%;
  • Gasolina: -5,92%;
  • Diesel: -3,52%;
  • Calçados e acessórios: 1,71%;
  • Roupas infantis: 1,00%
  • Energia elétrica: 0,07%;
  • Taxa de água e esgoto: 0,39%;
  • Alimentação no domicílio: 0,14%;
  • Preços das frutas: 4,61%;
  • Tomate: 20,11%;
  • Cebola: 5,86%;
  • Leite longa vida: 9,91%;
  • Óleo de soja: -3,71%.

Foto: Denys Kurbatov/Shutterstock




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