Pesquisa: comer antes de dormir pode ser um veneno para a saúde

Descubra o que os cientistas descobriram recentemente em uma pesquisa que analisou os efeitos de comer antes de dormir. A resposta não é nada animadora.



Você é uma dessas pessoas que adora fazer um lanchinho antes de dormir? Ficar acordado até tarde da noite e invadir a madrugada pode dar fome, mas comer nesses horários não é uma boa ideia. É isso o que mostra um estudo recente publicado na última terça-feira (4) no site especializado Cell Metabolism. Comer antes de dormir aumenta a fome e altera o metabolismo humano.

Veja também: Pesquisa relaciona produtos de plástico como causa da obesidade

Ciência alerta para ter cuidado ao comer antes de dormir

De acordo com os resultados do estudo, a alimentação tardia (comer antes de dormir) pode gerar consequências ruins para a saúde das pessoas. Uma delas é o aumento da obesidade, a qual está relacionada a diversos outros fatores e doenças graves que podem acometer o ser humano.

“Não está claro se isso é causado por mudanças na fome e apetite, gasto de energia ou ambos, e se as vias moleculares nos tecidos adiposos estão envolvidas. Portanto, realizamos um estudo personalizado, controlado e cruzado para determinar os efeitos da alimentação tardia versus precoce, controlando rigorosamente a ingestão de nutrientes, atividade física, sono e exposição à luz”, dizem os pesquisadores no estudo apontado.

Resultados da pesquisa sobre comer antes de dormir

Ainda de acordo com os cientistas, comer antes de dormir aumenta significativamente a fome da pessoa e dobra as chances de senti-la com mais frequência. O que ocorre é que o organismo altera a produção dos hormônios reguladores do apetite. O ato aumenta o tempo de vigília e a relação grelina-leptina, as duas substâncias hormonais que fazem a regulação do metabolismo e da sensação de saciedade.

Como se isso não bastasse, o corpo reduz o gasto energético e a própria temperatura corporal média, o que desacelera o metabolismo. Todos esses fatores aumentam as chances de desenvolver obesidade.

Vale lembrar que, segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 650 milhões de pessoas adultas são consideradas obesas no mundo inteiro. 




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário