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Bolsonaro pode ser preso por bloqueio nas rodovias?

Desde o fim das eleições, apoiadores do atual presidente decidiram ocupar de forma ilegal estradas e rodovias pelo país, impedindo o tráfego e causando transtornos na sociedade.



Apesar de a Polícia Rodoviária Federal ter anunciado que as rodovias federais estão livres de bloqueios totais, restando apenas alguns parciais, as punições para quem participou do movimento considerado antidemocrático ainda podem acontecer. Inclusive, se for constatado qualquer tipo de envolvimento do atual presidente nas manifestações, por exemplo, ele também corre o risco de ser preso.

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As sanções envolvem os atos de protesto frente ao resultado das urnas nas últimas eleições. No pleito, Bolsonaro foi derrotado por Lula, seu adversário. Desde o dia 30 de outubro, apoiadores do atual presidente decidiram ocupar de forma ilegal estradas e rodovias pelo país, impedindo o tráfego e causando transtornos na sociedade em geral.

As movimentações vão contra o que diz a Constituição, pois todo e qualquer ato com o intuito de desmerecer o resultado de uma eleição, em que todos os cidadãos tiveram o direito de escolha do seu candidato, não podem ameaçar a democracia.

O que diz a categoria dos caminhoneiros?

Nereu Crispim (PSD-RS), deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, as manifestações que tiveram início logo após o fim do pleito tem cunho exclusivamente ideológico e não representam a categoria dos caminhoneiros.

O representante também fez questão de frisar que a categoria de motoristas autônomos possuem suas reinvindicações. Segundo ele, apesar das promessas de melhorias a longo prazo para as condições dos trabalhadores, poucas ações foram tomadas nos últimos anos, contribuindo para os resultados nas urnas.

Por fim, nesta semana, o ministro da Justiça, Anderson Torres divulgou um balanço que mostra em números os resultados da ação da PRF contra os bloqueios. Segundo ele, já foram feitas 37 prisões e aplicadas 4.216 multas, que totalizam R$ 11,3 milhões em penalizações pelos atos.




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