Neste feriado da Proclamação da República, as agências bancárias de todo o país não oferecem atendimento presencial. O mesmo vale para as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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No campo da economia, técnicos do Tesouro Nacional apresentaram uma proposta para substituir o teto de gastos, principal âncora fiscal do governo federal. Já o Banco Central anunciou que espera crescimento de 1,36% no PIB no terceiro trimestre.
Esses são os principais assuntos em destaque nesta terça-feira, 15. Confira mais detalhes a seguir.
Funcionamento dos bancos no feriado
Não haverá atendimento ao público nas agências bancárias do país neste dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
O funcionamento retorna normalmente na próxima quarta-feira, 16, em todos os locais onde não houver feriado municipal.
Nesta terça, o cliente que precisar de algum serviço pode utilizar os terminais de autoatendimento das agências ou os canais digitais e remotos, como aplicativo e internet banking. Contas de consumo e boletos com vencimento para hoje poderão ser pagos amanhã sem acréscimo, já que a maioria vem com as datas ajustadas para o feriado.
“Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos”, explica o diretor-adjunto de Serviços da FEBRABAN, Walter Tadeu de Faria.
Atendimento do INSS hoje
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também não terá atendimento presencial em suas agências durante o feriado. Assim como no caso dos bancos, a reabertura ocorre amanhã, no horário de costume.
Para quem precisa de algum serviço, o atendimento exclusivamente eletrônico continua ativo pela central telefônica 135. Neste número, o segurado pode consultar informações sobre datas e horários de agendamento ou dados a respeito do próximo pagamento.
As ligações para o telefone da Previdência Social realizadas de telefone fixo não têm nenhum custo. Já aquelas feitas pelo celular custam o preço de uma chamada local.
Quem preferir também pode utilizar o site ou aplicativo Meu INSS (disponível para aparelhos Android e iOS).
Alta de 1,36% no PIB
A prévia do PIB (Produto Interno Bruto) divulgada pelo Banco Central ontem, 14, mostra que haverá crescimento da atividade econômica no terceiro trimestre. O IBC-BR (Índice de Atividade Econômica) teve alta de 1,36% no período.
A autarquia também prevê alta de 0,05% do PIB em setembro frente a agosto. Ambos os resultados estão dentro do esperado pelo mercado financeiro, que espera entre queda de 0,40% e avanço de 0,80%.
No levantamento do BC, o aumento estimado para os doze meses até setembro é de 2,34%. Já o mercado financeiro prevê alta de 4% no mesmo período.
O IBC-Br indica a evolução da economia brasileira ao longo dos meses. O PIB é a soma da riqueza produzida pelo país em um determinado período, por isso o indicador é considerado sua prévia.
Nova regra para substituir teto de gastos
Técnicos do Tesouro Nacional publicaram ontem uma proposta para substituição do teto de gastos, regra fiscal que limita o aumento das despesas do governo federal à inflação do ano anterior. A divulgação ocorre em meio às negociações da equipe do presidente eleito Lula (PT) para transição do governo.
O plano é criar um limite para o crescimento real (acima da inflação) dos gastos da União, com base no nível e na trajetória da Dívida Líquida do Governo Geral (DLGG). Até setembro, ela correspondia a 59% do PIB (Produto Interno Bruto).
Em outras palavras, quanto maior a dívida pública, menor a taxa de crescimento real das despesas do governo federal. Ou seja, enquanto uma sobe, a outra desce.
Os oito técnicos que desenharam a proposta preveem que os gastos públicos poderão crescer até 2,5% acima da inflação em um momento favorável. Para isso, a dívida terá que ficar abaixo de 45%, com trajetória decrescente e foco em aumento da arrecadação.
Em um cenário fiscal como o atual, em que a dívida líquida está acima de 55% PIB, o crescimento real ficará na casa de 0,5% ao ano das despesas, considerado que o endividamento público estará em trajetória de queda. Caso a dívida esteja subindo, o crescimento real das despesas ficará vedado.