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Eleição de Lula agita o mercado: confira os principais movimentos

Semana pós-eleição de Luiz Inácio Lula da Silva foi agitada no mercado brasileiro. Veja quais são os impactos.



A semana pós-eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência do país foi de muita movimentação no mercado financeiro. Na última segunda-feira, 31, primeiro dia após o resultado, o dólar despencou 2,54%, surpreendendo quem achou que a vitória do petista geraria fluxo de saída de capital.

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Até a última quinta-feira, 3, a moeda acumulou queda de 3,3% frente ao real, chegando a R$ 5,126. Por volta das 12h40 desta sexta, o dólar comercial desvalorizava 1,55%, a R$ 5,0460, após bater mínima de R$ 5,0283 pela manhã.

A expectativa do mercado financeiro com a vitória de Lula é de correção de ativos, por isso os estrangeiros seguem liderando a alta da bolsa e a queda do dólar. Segundo um investidor americano que opera no Brasil, a agenda ambiental e política externa do PT são bem vistas pelo mercado internacional.

“Lula é muito bem visto pelos investidores estrangeiros em termos de articulação política. Ele já disse, também, que fará um governo não só para o PT, mas para todos os partidos”, avalia Alex Martins, analista da Nova Futura Investimentos.

Aportes estrangeiros

A B3 informou que investidores estrangeiros aportaram R$ 1,9 bilhão na bolsa brasileira na última segunda. Na ocasião, papeis de empresas que podem ser beneficiadas pelas políticas sociais dos petistas, como educação, varejo e construção, foram as que mais valorizaram.

Estatais e teto de gastos

O líder petista chegou a defender mudanças na política de preços da Petrobras, o que levou as ações da estatal a perda de 10% no pré-mercado de segunda-feira. Apesar do mal sinal, ganha força o rumor de que Lula escolhera um nome pró-mercado para o ministério da Economia, como Henrique Meirelles.

Outra preocupação veio das falas do presidente eleito de que acabará com o teto de gastos criado durante o governo de Michel Temer. Entretanto, o próximo chefe do Executivo já confirmou que adotará outra âncora fiscal para controlar as despesas.




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