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Verdade ou mentira: boato afirma que governo Lula vai taxar transações do Pix

Informações de que o governo do presidente eleito Lula (PT) vai taxas as transferências via Pix circulam na web.



O Pix é o sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central para facilitar a vida dos brasileiros e tornar as operações bancárias mais rápidas e baratas. Hoje, o correntista pode realizar transferências a qualquer momento, sem pagar nada.

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Segundo um boato que corre a internet, as transações via Pix podem ser tornar pagas a partir do próximo ano, com a entrada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência do país. O rumor é de que o presidente eleito pretende cobrar pelo uso da plataforma.

A boa notícia é que esse boato é falso, de acordo com o Comprova, projeto coordenado pela Abraji que tem como objetivo verificar a veracidade de informações divulgadas na internet. Segundo a entidade, não há qualquer proposta oficial no plano de governo apresentado por Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Origem do boato

O rumor surgiu no dia 28 de outubro após a publicação de um vídeo pelo pastor Silas Malafaia. O conteúdo afirma que Luiz Inácio Lula da Silva planeja de criar nova Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) para tributar as transações do Pix.

O autor do vídeo diz ainda que o presidente eleito vai congelar a poupança dos brasileiros e oferecer apenas R$ 500 para as famílias. De acordo com o Comprova, a publicação de Malafaia havia recebido 27,2 mil curtidas e 1,7 mil comentários até o dia 31 de outubro.

“A campanha de Lula já negou que exista a proposta de tributar o PIX. A reportagem não encontrou qualquer registro de declarações feitas pelo petista sobre o congelamento da poupança”, afirma o projeto.

“O conteúdo ainda engana ao apontar que o plano de governo petista propõe a implementação do Peso Real, moeda unificada com outros países da América Latina”, acrescenta.

Dicas para identificar uma notícia falsa

A disseminação de notícias falsas ganhou força nos últimos anos, especialmente durante as campanhas eleitorais presidenciais. Para reconhecer “fake news”, a primeira dica é verificar o conteúdo para encontrar a fonte da suposta informação.

Também é importante checar se a notícia foi publicada em outros veículos confiáveis, como grandes mídias ou portais do próprio governo. Antes de ter certeza de que a informação é verídica, o internauta jamais deve compartilhar o conteúdo com outras pessoas.




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