Fortuna de Pelé: qual o valor e quanto o craque faturou jogando nos EUA?

Considerado o Rei do Futebol, Pelé "pendurou as chuteiras" após uma temporada no New York Cosmos, time dos EUA.



Muita gente está curiosa para saber qual o tamanho da fortuna deixada por Pelé aos seus filhos, netos e esposa. O ex-jogador de futebol considerado o maior de todos os tempos faleceu na última quinta-feira, 29, após complicações de um câncer de cólon.

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Não existe nenhuma fonte oficial sobre o valor da herança do craque, mas em 2019 ela foi estimada em R$ 80 milhões. O dado mais confiável e recente é de 2014, quando a Forbes publicou uma lista dos 10 atletas aposentados mais bem sucedidos do mundo.

Segundo a publicação, Pelé teria cerca de US$ 15 milhões (R$ 35 milhões na época) em seu nome. O cálculo considerou contratos de publicidade, patrocínios e produtos licenciados, o que significa que o valor ainda pode ser bem maior.

Se jogasse nos dias atuais na Europa, o Rei teria um salário aproximado de US$ 223 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão), segundo estimativas de analistas financeiros consultados pela Forbes em 2021. Eles tiveram como base as remunerações dos quatro jogadores mais bem pagos da atualidade.

Carreira nos EUA

Na década de 60, auge de sua carreira nos campos, Pelé recebia cerca de 2 milhões de cruzeiros, o que corresponde a menos de R$ 100 mil em valores atualizados. Esse era o maior salário de um jogador de futebol na época.

Quase falido, ele conseguiu sua salvação no fim da carreira, quando decidiu aceitar a proposta do New York Cosmos, um time dos Estados Unidos. A equipe ofereceu um contrato anual de US$ 1,7 milhão. No livro “Pelé: A importância do Futebol”, de 2013, o ex-jogador fala sobre o assunto:

“Não vou tentar disfarçar. Um grande motivo para minha mudança de pensamento foi aquela terrível visita do meu contador no final de 1974. Eu devia milhões, estava determinado a pagar minhas dívidas e eu sabia que jogar futebol era de longe a melhor coisas que eu podia fazer”, afirmou.

Em 1975, o contrato foi anunciado no jornal The New York Times. “O acordo faz Pelé, 34 anos, cujo verdadeiro nome é Edson Arantes do Nascimento, o atleta de equipe mais bem pago do mundo”, dizia a publicação.

Naquele mesmo ano, o atleta da NBA (liga americana de basquete) com o salário mais alto era Kareem Abdul-Jabbar, que recebia US$ 450 mil por ano paga jogar pelo Los Angeles Lakers.




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