O preço do gás de cozinha passou por uma nova atualização na última semana, mudança que é acompanhada de perto pelos brasileiros. Duas semanas após o reajuste de 9,7% anunciado pela Petrobras, o botijão de 13 quilos voltou a ficar mais barato para os consumidores.
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A estatal realizou o corte no início do mês e afirmou que ele “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
As distribuidoras que receberam o desconto repassaram parte dele para seus clientes. Dessa forma, o botijão de gás tradicional recuou de R$ 109,43 para R$ 108,73, queda semanal de 0,64%. Até o dia 17 de dezembro, o item custava R$ 109,99.
Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram que o desconto nas refinarias chegou a R$ 4,55 por botijão. Parte do ganho é absorvido pelas empresas que distribuem o produto.
Auxílio Gás continua em 2023
Criado em novembro de 2021, o Auxílio Gás foi a solução encontrada pelo governo para reduzir o impacto do alto preço do gás de cozinha na vida da população mais pobre. O programa oferece 50% do preço médio do botijão, a cada dois meses, para milhões de famílias.
Em agosto deste ano, foi aprovada uma medida que elevou o benefício para 100% do custo do item. Contudo, sua validade terminou em dezembro, e a partir do próximo ano o valor deve voltar ao normal.
Para receber o vale-gás, é preciso ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo. Beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) também podem solicitar.
Todas as informações sobre a iniciativa podem ser obtidas no aplicativo Auxílio Brasil ou app Caixa Tem, ambos disponíveis para Android e iOS. Se preferir, o interessado pode ligar para o telefone da Caixa Econômica Federal (número 111) ou do Ministério da Cidadania (número 121).
