O horário de verão foi descontinuado em 2019. Na época, o argumento era que a alteração nos relógios não gerava grande economia no consumo de energia elétrica. Com a eleição de Lula, o assunto voltou às pautas: o novo governo implementará novamente o horário de verão?
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Logo após o resultados das eleições, o presidente eleito fez uma enquete no Twitter para saber o que os brasileiros pensam sobre o tema. Com aproximadamente 2,3 milhões de votos totais, destes, 66% são favoráveis ao retorno.
Contudo, até o momento não houve qualquer pronunciamento oficial sobre a temática. Porém, a expectativa é que a medida volte a ser implementada já no próximo ano.
Horário de verão
Implementado no Brasil em 1931, no Governo Vargas, o horário de verão foi visto com bons olhos à época. Publicações de jornais indicavam que a medida traria grandes benefícios ao público, uma vez que o uso da luz natural economiza energia.
Depois disso, a medida foi adotada por alguns anos, mas sem seguir uma regularidade. No entanto, foi em 1985, por conta de um período histórico de seca, o horário passou a ser anual.
Mas foi só em 2008, por meio de um decreto presidencial, que o horário de verão virou permanente. A partir de então, o ajuste dos relógios ocorria no terceiro domingo de outubro e se entendia até o terceiro domingo de fevereiro do próximo ano.
Mudanças com o horário de verão
Algumas vantagens e desvantagens são visíveis quando se trata do horário de verão. Confira algumas mudanças provocadas pela implementação do programa:
- Vantagens: economia de energia elétrica, mesmo que pequena. Além disso, aumento em bares e no varejo, mais segurança nas ruas, maior uso do espaço público e, por fim, a luz solar incentiva a prática de atividades físicas.
- Desvantagens: Por outro lado, algumas pessoas têm dificuldades, sejam elas físicas ou psicológicas, para se adaptar. O ciclo agropecuário também sofre mudanças e há falta de sincronia de horários em diversas regiões do Brasil.