Cerca de R$ 23 bilhões referentes a um pagamento do PIS/Pasep foi liberado em 2019, mas ainda não foram retirados por cerca de 10 milhões de trabalhadores. O problema se dá graças ao prazo para o saque, que é considerado limitado e pode se esgotar antes mesmo que o cidadão consiga se organizar para fazer a retirada.
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Além disso, outro problema encontrado tem relação com a falta de informação que a população obtém sobre o saque do benefício. Muitos trabalhadores não sabem que têm direito à retirada dos valores, deixando então de ir atrás do pagamento. O falecimento do profissional também é um agravante no quesito saque, visto que os seus dependentes ou herdeiros não sabem que podem ter acesso ao dinheiro em seu lugar.
Ademais, vale ressaltar que os valores são referentes às cotas do PIS/Pasep. Elas são frutos de um crédito depositado pelo empregador no fundo, destinado para os cidadãos de carteira assinada ou servidores públicos que atuaram entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Dessa forma, as cotas e o abono salarial são benefícios diferentes.
Data limite para retirada das cotas PIS/Pasep
De acordo com informações liberadas pelo Governo Federal, será possível realizar a movimentação das quantias referentes às cotas até 1 de junho de 2025. É recomendado que os beneficiários retirem as quantias o mais rápido possível, com o intuito de garantir o direito e evitar maiores contratempos.
Após a não retirada dos valores disponíveis, todo o montante das cotas foram transferidos para o fundo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2020. Os interessados em realizar a retirada devem fazer a solicitação por meio do aplicativo FGTS ou no site da Caixa. Caso o beneficiário prefira realizar a solicitação presencialmente, ele deverá se dirigir até uma agência da Caixa Econômica Federal portando seu documento de identificação.