scorecardresearch ghost pixel



Demitido por ser ‘muito chato’ no trabalho, homem ganha indenização de R$ 17 mil

Já imaginou ser demitido de uma empresa por ser considerado chato? Após passar por essa situação, um trabalhador decidiu acionar a Justiça.



A empresa de consultoria é conhecida por ter uma cultura de trabalho considerada divertida e profissional ao mesmo tempo. Pelo menos é isso o que aponta o Telegraph. No entanto, um dos funcionários venceu na justiça depois de processar o empregador por ter sido demitido após ser considerado “muito chato”.

Veja também: Demissão em massa na Americanas: 44 mil funcionários serão demitidos?

Demitido por ser “muito chato” homem processa empresa e vence

O caso aconteceu na França e o homem identificado apenas como Sr. T. conseguiu ganhar na Justiça o direito de ser indenizado pela demissão. A empresa teria alegado que ele era “muito chato” e não tinha os mesmos valores que a companhia prezava. Vale destacar que as atividades divertidas promovidas no trabalho eram obrigatórias e funcionavam como saraus, por exemplo.

Sr. T. teve o direito de receber 3 mil euros, o que significa quase R$ 17 mil atualmente. Contratado como consultor sênior, o homem apenas se recusou a participar dos eventos obrigatórios.

De acordo com a sentença, a empresa forçava os funcionários a participarem de encontros semanais. Essas confraternizações acabavam “frequentemente terminando em consumo excessivo de álcool, incentivado por associados”. Além disso, foram citados atos de simulação sexual, divisão de camas entre colegas e apelidos vexatórios.

Funcionário se recusava a confraternizar

Por não concordar com o tipo de diversão empregada, o consultor se recusava a participar dos eventos. Isso fez com ele fosse considerado muito chato para continuar trabalhando no local.

Sua demissão aconteceu em 2015 e o motivo oficial foi o de “inadequação profissional” após ser considerado muito chato. Isso apenas por não aderir ao tal clima de festa que a companhia pregava.

7 anos depois da apelação formal, o francês conseguiu ganhar a causa e o tribunal entendeu que ele estava apenas exercendo seu “direito de expressão”. Todo trabalhador tem o direito de negar a participação em eventos corporativos, sobretudo aqueles que não possuem caráter laboral e são apenas motivados por lazer, por exemplo.

Foto: fizkes/Shutterstock




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário