Culturalmente, o brasileiro é reconhecido por estrangeiros por ter uma alegria radiante, cheio de espontaneidade. Apesar desse fator, também não dá para negar o crescimento de problemas ligados ao estresse. O desgaste emocional pode ter várias motivações e, no mês de janeiro, dedicado às discussões envolvendo saúde mental, é preciso buscar respostas e soluções plausíveis.
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A falta de educação ligada à psicologia
Nas escolas há um esforço da psicopedagogia em auxiliar os alunos, mas nem sempre essa orientação consegue suprir todas as necessidades psíquicas. Por exemplo, aprender a reconhecer as próprias emoções é indispensável, mas precisa de um trabalho multidisciplinar, pois a família e outros meios pelos quais crianças e adolescentes circulam refletem diretamente na vida adulta.
Será que as pessoas respeitam o tempo de cada um?
Durante o acúmulo de experiências, os indivíduos acabam abstraindo traumas, que precisam ser tratados para não ocasionar quadros depressivos, entre outras condições clínicas.
Atualmente, todos vivem cercados de informação, em um período marcado pelo excesso de estímulos, que acabam resultando na ideia de que precisa atender a diversos padrões, no trabalho, na faculdade e até mesmo no lar, sem uma estrutura familiar adequada.
Excesso de cobranças e falta de perspectiva
Conforme mencionado no parágrafo acima, ao ficar sobrecarregado, a motivação acaba gerando a falta de perspectiva. Ficar sem saber o que fazer, com a sensação de impotência e sem sonhos aumenta a ansiedade. Os brasileiros vêm enfrentando crises econômicas, desemprego, violência e inúmeros cenários de escassez que levam à desesperança.
Acompanhamento psicológico escasso
Ainda que o número de profissionais da psicologia tenha crescido substancialmente, nem todos têm acesso ou reconhecem a importância de cuidar da saúde mental. Infelizmente, parte da sociedade ainda apresenta certa descrença na terapia, mas nas campanhas de janeiro branco o esforço pela conscientização do autocuidado ajuda a minimizar esse descaso.
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