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Ganha mais de 1,5 salário mínimo? Temos uma MÁ NOTÍCIA para você

Trabalhadores que recebem acima de um piso nacional e meio terão que arcar com um novo imposto neste ano. Confira.



O ano começou com más notícias para os trabalhadores que ganham acima de 1,5 salário mínimo. Devido à falta de correção na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, esses contribuintes terão que pagar o tributo a partir de 2023.

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Atualmente, está isento da cobrança os trabalhadores e segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham até R$ 1.903,98 por mês. O valor é um pouco menor que um salário e meio, já que o mínimo foi reajustado para R$ 1.302 em janeiro.

A tabela do IR está desatualizada desde 2015, quando um salário mínimo correspondia a R$ 788 e a isenção era oferecida a contribuintes com renda mensal de até 2,5 pisos nacionais. Desde então, mais e mais gente paga o imposto todos os anos.

Grupos isentos do IR em 2023

A primeira possibilidade de não ter que pagar o tributo é ter rendimentos inferiores a R$ 28.559,70 em 2022. Também ficam de fora os segurados de aposentadoria ou pensão que ganham até o dobro da faixa comum, ou seja, até R$ 3.807,96 por mês.

Pessoas enquadradas como dependentes em outra declaração também estão livres do IR, desde que também entreguem sua declaração Por fim, o último grupo isento são os contribuintes com algum tipo de doença grave, como cegueira, alienação mental, tuberculose ativa, neoplasia grave (tumor maligno), AIDS/HIV e outras.

Previsão de reajuste

Na última quarta-feira, 18, o presidente Lula voltou a prometer a isenção do Imposto de Renda para os brasileiros que ganham até R$ 5 mil. Para compensar a perda na arrecadação federal, ele defende o aumento das alíquotas para os mais ricos.

“Nesse país, quem paga imposto de renda de verdade é quem tem holerite de pagamento, porque é descontado no pagamento e a gente não tem como não pagar. Mas a verdade é que o pobre que ganha R$ 3 mil reais, proporcionalmente, paga mais do que alguém que ganha R$ 100 mil reais”, afirmou.

“É necessário muito convencimento no Congresso, organização da sociedade. A gente não ganha isso se não houver mobilização do povo brasileiro para colocar o pobre no Orçamento da união e colocar o rico no Imposto de Renda”, acrescentou.

Segundo ele, o governo vai lutar pela mudança nem que precise “brigar” por ela. Contudo, ele não informou se a atualização ocorrerá ainda em 2023 ou nos próximos anos de seu mandato.




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