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Casos de demência podem explodir no Brasil até 2050 e acendem alerta

Autoridades em saúde advertem para um salto de 206% de casos de demência no futuro. País precisa acelerar políticas sobre o tema.



O número estimado de brasileiros com demência até 2050 é realmente assustador. De acordo com a Global Burden of Disease, uma pesquisa publicada no Lancet Public Health mostra que o crescimento pode atingir os 206%. Se isso se concretizar, a quantidade de pessoas com o transtorno pode dar um salto incrível de 1,8 milhão para 5,6 milhões de pacientes dentro de apenas 27 anos.

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Inclusive, de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é esperado que até o mesmo ano, o mundo tenha 150 milhões de pessoas com demência. Atualmente, esse grupo é composto por, aproximadamente, 50 milhões. Isso significa que o aumento pode ser três vezes maior. Fato preocupante.

Brasil não está preparado para esse número de pessoas com demência

Primeiramente, é importante ressaltar que a demência é um transtorno que compromete a capacidade cognitiva do ser humano. Isso quer dizer que as pessoas que sofrem com o problema apresentam a degeneração das suas funções cognitivas.

Para efeitos práticos, seria como comparar com um tipo de Alzheimer, no qual a pessoa apresenta problemas de memória, dificuldades de aprendizado e de entendimento do mundo.

Em pessoas com mais de 80 anos, o problema pode aparecer em quase 45% dos brasileiros. Isso denota a necessidade de políticas públicas para prevenção e conscientização. Em estágios mais avançados, uma pessoa com demência demanda cuidados básicos para conseguir ir ao banheiro e até para se alimentar.

Fatores que podem contribuir para o transtorno

Segundo uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), existem 7 fatores que contribuem para 32% dos casos no país:

  • Baixa escolaridade;
  • Hipertensão;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Sedentarismo;
  • Depressão; e
  • Tabagismo.

Outros estudos mostram que quase metade de todos os casos poderiam ser evitados se fossem criados programas eficientes para conscientização e prevenção da doença no mundo.

Fato é que os especialistas advertem que o Brasil não possui infraestrutura necessária para lidar com o aumento progressivo da demência nos próximos anos. Neste caso, atitudes devem ser tomadas o quanto antes para o combate e prevenção da enfermidade.




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